Saltar navegación e ir al contenido principal
Biblioteca digital de Bogotá
Logo BibloRed
Cargando contenido
¿Qué estás buscando?
  • Escribe palabras clave como el título de un contenido, un autor o un tema que te interese.

  • Búsqueda avanzada

Seleccionar

Contenidos y Experiencias Digitales

Filtrar

Formatos de Contenido
Tipo de colección
Género
Idioma
Derechos de uso

Selecciona contenidos según las condiciones legales para su uso y distribución.

Estás filtrando por

Cargando contenido

Se encontraron 647 resultados en recursos

Imagen de apoyo de  CCK Revista 20. Barcelona, cultura y territorio: MNAC, Liceu y CCCB (Mayo-Agosto 2023)

CCK Revista 20. Barcelona, cultura y territorio: MNAC, Liceu y CCCB (Mayo-Agosto 2023)

Por: Félix Manito (Editor) | Fecha: 2023

CCK Revista 20. Dossier: Barcelona, cultura y territorio: Museo Nacional de Arte de Catalunya, Gran Teatro del Liceo y Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona (Entrevistas a Pepe Serra, Valentí Oviedo y Judit Carrera) Visiones: Panorama del Mecenazgo en Europa y América (Javier Nadal Ariño). Tendencias: Decisiones estratégicas y retos para una ciudad creativa (Félix Manito). Experiencias: Justicia ambiental, educación y construcción de paz en Colombia (Emilio Palacios). Crónica: Los públicos del teatro (Pepe Zapata).
Fuente: Fundación Kreanta - CCK Revista Formatos de contenido: Publicaciones periódicas
  • Temas:
  • Otros
  • Procesos de paz

Compartir este contenido

CCK Revista 20. Barcelona, cultura y territorio: MNAC, Liceu y CCCB (Mayo-Agosto 2023)

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Imagen de apoyo de  CCK Revista 21. Economía social y solidaria (Septiembre-Diciembre 2023)

CCK Revista 21. Economía social y solidaria (Septiembre-Diciembre 2023)

Por: Félix Manito (Editor) | Fecha: 2023

CCK Revista 21. Dossier: Economía social y solidaria (Maravillas Rojo y entrevistas con Leire Mugerza y Ana Leticia Corosini) Visiones: Uruguay Creativo (Cristina Rodríguez). Tendencias: Fotoperiodismo, migraciones y proceso de paz de Colombia (Entrevista con Federico Rios). Experiencias: “Burdeos a tamaño natural” (Didier Jeanjean). Crónica: Parche Maestro: una escuela de verano para docentes (Emilio Palacios).
Fuente: Fundación Kreanta - CCK Revista Formatos de contenido: Publicaciones periódicas
  • Temas:
  • Otros
  • Procesos de paz

Compartir este contenido

CCK Revista 21. Economía social y solidaria (Septiembre-Diciembre 2023)

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Compartir este contenido

Resolucion 780 de 2024

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Imagen de apoyo de  Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Por: | Fecha: 01/05/1858

• • ANO I . B o g o tá, 1. 0 de tn ayo de 1858. NUM. 18. SS. EE . d e la " Bibli o teca d e S eñoritas.' ' e.s lejítirna d csce ~di e nt e ~e don P e l nyo (el de Gas­Aplaudo i f e li c ito a UU . p o r e l útil propósito d e tilla, no e l d e la tt e rra- Vzde G oñ i ) o s i es traducida le val" la fe de erra tas i sacar la d e b a uti s m o , de rnu- d e don Mariano Jo ~é. Si cilla, o d e al o- un libro fran­chos Y oc ablo ~ , fras es, m od i m o , barbari m os i bar- ces qu e di g a a la f ois; ni si s e rá nfej or d e cir a la baridad e s qu e co m e te n lo:s escrito r es i habladores de s g·ura: a ?.tn tie1n po , a un mis1no ti e'l1 ~po, a un tie1npo nuestra h. e rn~o ~a l e n g ~a, .al ~ un o co n una d esfaoh a - v úsmo, a l propio tiempo, 4· · para no e p o n e rse a caer tez qu e da la'""' tlmn. o n t 1nu e n U . e n est a impo r- e .n un g al~ c i . rn o. , aunque e st os se an d e moda . Pero, tante tar e a 11a ra de c sl rt 1na nera -z'e r a ver si c orre - S I n o es to1 e qui voc a do , ya U. h a n tratado este jirse pued e n much os ) re rros i e rro r es da l os en q ue punto , di c ie n do q u e a la v ez signifi c a suce sivanLent e frecu e ntem e nte incid e n i cae n (plural, in c idimos i por lo cual no in sis to mas en ' l. ' caetno ) n1nch os de los tna .... pintados i e n c op e tado s~ D e es tas cos a '"' hnblnba ) ro con un traductor ami­fil ó lo gos i lite ratos , cuanto mas e l vul o- o ilite rato i g o 1nio y e nd o por la c all e , i él m e d cc ia: las m alas de "-l creido, que no tiene obligacion d e ~ab e r lo qu e tradu cc io n e s m e ti e n e n h ebetado, d esc !tav etado • • • • no le han e n .. e rrado. U n o so lo d e los d os participio s ( s i lo son) bastaba· I por lo que e s hoi i a fin d e 1¡o ser mas la1·go d e yo habri a preD •!·ido e l s eg undo, p o rqu e , aunque ai lo que acos tun1bro ser, i a fue r d e que 1·er contribuir tnae stro Irisa lTl n o l e g u st a ba e l d esc h aveta?· ni des ­en algo co n mi l1umilde continjentc a tan santa clta ve t ado , e l s u tantivo c have ta es rnui c a s tizo , no obra, 1n e limitaré a unas pocas cu e stion es rclacio- obst ante e r t é rmino t é cnico d e artille ría. El ltebe · n.adas ~on ei mal uso de aJgunas palabras, i p e rni- taclo. apé nns s e pu e de ~olerar c o mo ~ e tol e ra un mo­cioso ejetn¡., lo qu e con él dan las p e rsonas constitui- z o r1 g oros atn e nte v e stido p o r fi g· nnn; e s Ja moda! das en di g n~dad literaria i tipog ráfica. Sinen!bnrg·o, ~o p e Je o .con las palabra s , que al fin Sen la prtm e ra, con la v e nia de UU s i la frase son l1 c mbra . , 1 es preciso adoptarlas d e bu en grado, adverbial a jtw · d e, que por una fi g ura' cuyo n o m- o por fu e rza; p e ro los .ii:os ~ Jos ji ro s~ i c onstru c ~io: bre no r ecu e rdo s e h · su1 copado: es to 1nad a de esta n c s qu e cons llt uye n e J J C nlo~ e l carac ter prop1o 1 o t ra a fue ?·.za de, o b ien a fu ero d e, p o rqu e hasta l1 oi p e culiar de c.acl~ idi?tna 1 no he pod1do ave riguarlo, ni h e h ec ho dilij e ncia L~ cg o qu e ~ni anugo ... me esp e tó su h ebetado, dió para e ll o, la v e rdad s e a dicha. E ~ t < cucstion no e s m ec ha vu e lta 2 se 'reg reso .••• Ah! lo qu e es poder m u i importante , mas sí lo es la d e ~ ab e r si e l tal d is p o n e r d e lo aj e no! Si e se pron ombre se fuera fuer , asi cojo o descabezado, puede emplearse en l os mi o , trabajo n1e habria costado p o n e rlo ahí g r atui­verbos , o con cualquier otra parte de la oracion tam e nt e ; aunque ya oigo que UU. m e dice n que, que n? sea el adj e tivo limpio i p e lado, como a fu er p o r ~ l con.trario, soi mu i jeneroso, .Pu~s he puesto de vab.ente, a fuer de buen c~udadano, a fuer de caba - de m1 bol s lllo lo que no e r a n ecesario nt me tocaba; llero. l\l e h a hecho duda r el ver que un poeta s e - i qu e el v e rbo n e ut ro 1·eg'resar no n c c e sjta de apé n ­g un se cal ificaba é l mismo, t radujo con mucho' do- dice s ni cotnpaTicros, porque l os verbos n e utros son naire ag u e l c~ l c bre guta oavat litpide-m, en dos v e r- esencia 1 m e nte cé libes. 1 en efecto, viéndolo bie n, sos mu1 g raciosos, u no de nueve sílabas i otro de yo no l es pu e do d ar a U U . l a r azon, po r que •••• o c h o , así: porque la tienen, i te ni é n dola, m a l puedo yo dár se· La gota que cae e n l a pied r a la si no la teu g o .. Confi.eso hu mi lden1ent? que l os A fue r de golpes l a qui e bra. v~ r bos neutt:os o Intra n sllabl es, como dec1a un co n - Tambjen hai poetastros q u e quiebran la cabeza di s cípulo m1o, no pueden convertirse en pronom i­a f ue r de ltacer malos versos, i d e entre los q2te debian na l es, como t ampoco p u ed e n t e n e r voz pasiva. R e­q u itarse unas pocas doce nas i mandárs e los a l doc- gresar es, dice por ahí un di cciona r io o g r a m ática, tor Fra n cia pa r a que les p r o h ibiese continuar en e l u na contraccion de 1·eingresa1·, vo l ver a e ntrar, i es o fi cio, co m o l1 iz o co n H o r acio s u pad re ¡ i c u enta cla r o q u e inB ·'resa~, v e rbo n e utro , e n t ~d_a ~ ie rra d e que este ~o e ra d e l os d e a fue r de desbarrar , i de gar ban.zos ~ r a m a tJcal es , no pu ede adm1t1r J a m as l o los de a cie nto e n carga, co m o l os so mbre r os co - r ecl u p ll cacJo n se. ,-1·oscas! · Esta ba e l infra· e$cr i t o mui r epla ntigado e n su No son ci e rtam e nte los hombr es co m o yo quienes po ltr o na co n un manu-esc1·ito s obre las r od iJla s , i pueden, ni d e b e n ce n s ura r a quellas fa lt as toda l a vez a lgo 7esqv,ilue rto p or ci e rto a co ntec i miento que le k a. q? e apéna s soi un afi c ionado , p rinci p ia n te e i nci- bia sucedúlo, c u an do se l e ap~r ec i ó d e r e p e nte. e l p1ente (aunque no ve n ga a l caso ) que estu d i é a yer n m1 go ltebe t arlo d e tnarras . Cual fu ese l a sen sac t on cua~ro palo t es d e g ram á t ica i tres de or toloji a i pro - que sentí al v e rlo e ntrar d e zo peton p o r la pu e rt ~t sod1a; s obre lo cu a l r ecu e r do e l d ic h o tnui c h is t oso ( p u es él n o a c os tumbra e ntrar p or la v e n ta n a ) no d e un lite rato d e mostrad or, q u e h ab Já n dose d e l a puedo e n v e rd ad e n ca r ece rl o ; p e ro , e n fi n, p a ci e n · obrad ~ d o n Mari a no José S ic ili a , d ij o qu e esta ba c ía i b a raj a r, dij e para mi co l e to) q_u e no dejo de traducida al c aste llano i v e rtida al esp a ñ o l p o r otro t e n er bast a nte ; ya qu e se embo co s1n an u n ciarse, autor . con cuyo . n~mbr e no a ce r tó a dar por mas pro c ure mos despa c har lo mas pronto pos i b le . que h1zo ~ e mor1a 1. aun ent ~ ndimi c nto : probable- Antes d e co ntinuar esta his to rja pi d o a UU. per· mente seria e l del lt.br e ro editor o impresor. don p or ese l apsus ling ü e, o l a psus cala mi de l em· De man e ra que st no es m a s qu e la mitad de la bocad o, q u e di simulará n c ons id e rando qu e h e vivido ~ez q~e ocurre la ~osa aque lla, se .qu e da la conse- al g u n ti e mpo e n ti e rr a cali e nte , don de es mui bien cue~c1a por cumplirse .. 1 a pro p ós ito de vez, no he r e cibi d o e st e dison a n te vocablo. En v e z d e d e cir, se podido saber tampoco SI Ja fra se adve rbial a la v ez embo có, pudi e ra hace r dicho se sop ló ; pero n o m o Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. 142 BIBLIOTECA DE SE:RORIT AS. pareció este otro mas eufónico i d e cente, ni era ya mos tenido el tie~po necesa~io para lcerJo, pero necesario cambiarlo. Creo que UU. quedarán bas- por lo poe:o que de el hemos OJ e ado, podemos juz­tante satisfechos con esta esplicacion. gar que, s1 e) proye cto es grandioso i patriótico el E~te amigo, ~ue siempre se ocupa de (o en) estiJo en que e~tá .reda~tado no corresponde a la ~a· cuestwnes banales 1 de poco n1omcnto, me salió con tural e za dcJ escrito, nt la pureza i correccion son la antífona de que iba a consultarme sobre ciertos las cosas que mas brillan en él. punto~ de Jen~uaje, de los a que no es fácil dar satis- ) No entramos, pues, por ahora a juzgar el mérito factor1a soluc1on. Se los pondré a U, dijo, por 6r- de esta publicacion, ni en el fondo, ni en ]a forma den,.aunque no alfabético ni cronolójico (mi amigo i nos detendretnos solamente unos instantes en 1~ ha Sido empleado) sino por aquel en que me vayan \ carta que se halla al fr e nte del cuaderno, dirijida ocurriendo ; i así lo hizo el bribon, sin aguardar al jóven Luis Segundo por su padre el señor Luis respuesta, i sin pasar saliva; porque el tal es de Silvestre, i que le sirve de introduccion, prólogo o aquellos que miéntras escupen le ponen a su jnter- pre facio. locutor la mano en la boca para que no vaya a E~ta carta es una di a tri va acérrima contra la poe-hablar. sía i contra los poetas, o mejor dicho, contra los que t.o. Si debe escribirse infraescrito o infrascrito. hacen versos; i las frase s en que exhala su enco- 2.a Si replantigado i resquitue,-to son palabras no i mala voluntad contra ellos el señor Luis Sil-castellanas. . vestre nos parece que se hermanan mal con el es- 3.a Si el adjetivo bastante puede emplearse como píritu jeneral del proye cto, i con el pensamiento, adverbio en vez de bastantemente. tal vez utópico, como el mismo lo califica, de plan- 4.a Si los hombres banales son hermanos, primos tear en nuestro pais un In tituto en grande escala, o sobrinos o prójimos de los hebetados. en el cual forzosamente habria de figurar, por lo Aquí le interrumpí de grado, o por fuerza, i ménos en segundo término, la Literatura, i en esta miéntras encendía un cigarro, que le brindé~ le dije: con lugar preminente la poesía, o llámese, si se A la primera, que era mayor de veinticinco años, quiere, la métrica, prosodia &. i s;n jenerales, i que en todo este tiempo ha bia vis- 'I'oman1os aquí la palabra poesía en el sentido to que los buenos i castizos escritores dicen infras- que ~e da el s e ñor Silvestre padre, que es la versi­crito i no inft·aescrito, por ser esta una palabra co1n· ficac1on, pues dedicarse a la poesia, como él se es­puesta de dos latinas infra-scripturn, i que siempre presa, es una frase vacía de sentido, supuesto que habia aconsejado a los que no quieran usar de pa- la poesía está en todas partes, como Dios, i tnl ,~ez labras latinas, que digan mas bien-el abajo firrnarlo. es él mismo, que se manifiesta siernpre en todo lo A la segunda, que el replantigado se ha tomado, bello, en todo lo grande. La poesía universal es la quien sabe de donde, una l que no le corresponde creacion : despues se particulariza en cada una de ni es suya, sin duda para estar mas cómodo; i que sus diversas manifestaciones, en la pintura, en la su compañero el resquituerto convirtió el rostro en música, en la escultura, en la astronomía, en la bo· ,-esqui, sin saberse por qué regla de gramática, o de tánica, en ]a mineraloj ía misma ; finahnente en el necesidad, de las que Haman los poetas licencias o v~rso, que es su manifestacion mas beBa, mas pro· libertades; i que es claro que lo ha hecho sin li- p1a, mas grande, mas lucida, es decir, en la pala­cencia. bra hablada o escrita, que es el sublime don del A la tercera, que, aunque es disputable si la pa- Criador al hombre para espresar sus pensamientos; labra bastante sea adjetivo o adverbio, es cierto que porque estos se espresan, es verdad, con el pincel, el uso de los buenos escritores ha establecido, no con las notas, con el cincel, pero jamas con tanta sin razon, que cuando haya de juntarse con un ver- perfecci~n como con la palabra. bo, o sea un participio pasivo, se use del adverbio Así, s1~ndo la poesía, o sean los versos una de terminado en 1nente, i así se diga, bastante grande, l~s galas 1 de las fórtnulas mas bellas de la civiliza­i bastan,temente instruido. c1on en todo el mundo, así en lo antiguo como en A la cuarta, que aunque los banales i los hebeta- lo moderno; siendo tantas, tan grandes, tan respeta­dos no sean hermanos ni primos, sí los juzgo paisa- bies Jas personas de ámbos sexos que han brillado nos o compatriotas, pues uno i otro son franceses, i en este importante ramo de los estudios literarios, i de allá han venido a hacer fortuna en América. que han dejado a la posteridad una grata memoria A esto me opuso mi contl·incante que, no ha bien· i una huella perfumada i luminosa, no parece un do en castellano palabras equivalentes a estas, pues rasgo d.e m?cha cultura hablar con tan~o desden i el baladí, por ejemplo, no corresponde a banal, de- aun an1mo~1dad ~e una clase numerosa 1 acreedora hiera prudentemente seguirse la reo-la de adopcion, a mas cons1derac1on. cotno en tantos otros casos, i dar c~rta de naturale· i O es que cree el señor Luis Silvestre que Mil· zas a est o s dos estranjeros, así como se le ha dado a ton, By~on, Shakespeare, Tasso, Petrarca, Boileau, cretino i cretinismo, i a otras muchas palabras. Lam~rt1ne, l(topstok, ~o~te] L?pe, Garcilaso, Mi_. Respondile que lo consultaria con mis libros i con ra! L1sta, BelJo, Car~, 1 m1l 1 mtl otros que han ad­mis amigos filólogos, ofreciéndole darle la razon m~r~do al ~undo, san remontarnos a los sublimes para otro dia. clas1cos antiguos, son unos zaragates, solo porque CELTA. no estudiaron mecánica i mineralojía 1 Si así se cree, este es en toda tierra civiJizada un esclusivis­mo de mal gusto i de mala lei. Otro tanto podrían SS. EE. de la ''Biblioteca de Sefioritas." decir los poetas de los que se dedican al culti•To de Ha llegado a nuestras manos un cuaderno que las ciencias, i esta seria una cuestion interminable, con el título de'' Proyecto sobre un Instituto na- en que la mejor sentencia i el fallo mas equitativo cional de ciencias i be [las artes," ha dado n luz el es el de que todo estudio es bueno, toda profesion j6ven Luis Segundo de Silvestre, secretario pri- útil, todo esfuerzo para el perfeccionamiento físico, vado del Presidente de la República. Aún no he- moral e intelectual del hombre, laudabl~ ¡ .. i que en • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. 1 BIBLIOTECA DE SENORIT AS. 143 la gran máquina del orbe no hai una sola organi­- zacion que no tenga su mision especial, y·a como rueda principal, ya como rueda accesoria, muelle, tuerca o tornillo. Aunque no hubiera mas que re~petar en esta materia para un granadino que el nombre de Ca­ro, este seria suficiente para hacer can1 biar de tono a los detractores de la poesía. reemos que Caro (para no hablar sino de los mue rtos) Caro conside­rado cotno poeta i no como político o con1o calcults­ta, en la sola i única cualidad de medidor de ver­sos, fué mas útil a su pais, como ejemplar de buen gusto literario i modelo de sen ti rniento i profundi­dad de pen~amiento, que muchos botánicos que no han pasado de ser meros yerbateros, i mineralojis­tas, cuya. ciencia ha consistido, dcspues de largas vijilias, en buscar entierros echando varillas, i si­guiendo lo~ fuegos fatuos que se levantan en los lnu­ladares i cimenterios. Ahora, si lo que el señor Silvestre llama poesía son esas coplas vulgares que se l1acen para cancio­nes i víctorcs, nada decimos; pero supongamos que no serán de ese jénero los versos que l1ace el jóven Luis Segundo el cual,si tiene efectiva mente Ja chis­pa del jénio i cultiva como se debe los estudios poé­ticos, pueda ser que algun dia escriba la historia de su pais en hermosos poemas que inmortalizen su me­moria; i estamos seguros de que, aunque su padre hiciera con él lo que Horacio con su hijo, mas bien querria que al fin fuese un Horacio o un Camoens, que no un proyectista utópico i estéril. No somos poetas, si tal se ha de llamar el que ha­ce o mide versos, pues jamas hemos l1echo uno so­lo: por consiguiente no hacemos 11uestra propia de­fensa, sino que hablamos imparcialmente. Los ene­migos de la poesía, i en jeneral de las bellas artes, como de cosas inútiles e infecundas, confesarán con nosotros que, si es bueno entender de todo, cada cual, sine1nbargo, debe seguir el impulso de su Ins­piracion, i de aquello para que nar,íó organizado ; i ademas, que el hacer versos, i buenos versos, i nlu­chos versos no impide el ser matemático, si se quie­re, mineraloj1sta, agricultor, botánico, i en fin om­nisapiente. CELTA. Don Juan Melendez Valdes. su buen gusto i con la proteccion de un verdadero padre. El !lombre del. jóven Melendez no era ya solo conoc1do en Jas ord las del Tórmes · todos los aman· ' tes de nuestra bella poe sía, todos los hombres cono- ~id,o~ en la repúblic,a de las letras por su verdadero 1 sohdo saber, repet1an los versos i mantenían amis­tosa correspondencia con el tierno cantor de Zur­gu e n, i principalmente el ilustre J ovellanos, majis­trado que era a la sazon ele la audiencia de Sevilla tomó a su cargo fortalecer i dirijir con sus consejo~ a aquel privilejiado jóven que desde sus primeros ensayos se anunciaba ya como el restaurador de la poesía castellana. El premio que justísimamente ]e fu é dispensado · por la academia española al autor de ]a encan tadora · gloga de Batilo, no hizo mas que con&agrar !a opinion que ya hacía tiempo le había aclamado como el primer poeta de su época, i a despecho de las envid.ia~ i sátiras de algunos de sus compañeros, la posteridad ha confirmado aquel juicio. Al año siguiente de haber obtenido Melendez este halagüeño triunfo ( 1781) vino a Madrid, me­reciendo la mas lisonj era acojicla de sus numerosos amigos, i especialmente de Jovellanos, que había sido promovido a una plFJza de alcalde de casa i corte i despues al Consejo de las órdenes. Presen­t ábase a el adornadas las sienes con una corona poética i logrando un triunfo en el primer paso que daba en la carrera. J avellanos, que tanta parte tenía en esta gloria i que vió llenas Jas esperanzas que se había propuesto de su talento, l e recibi ó con la mayor ternura, le hospedó en su casa, le hizo cono­cer a todos sus amigos, i le proporcionó ocasion de coje r nuevos laureles en la magnífica composicion que le escitó a escribir a la gloria de las artes, para ser leida en la solemne junta trienal de fa academia de San Fernando, asunto verdaderamente noble i poético en que habían J ucido ya los aventajados injenios de Luzan, Montiano, Huerta e Iriarte, a todos Jos cuales sobrepujó en aquella ocasion la privilejiada lira de Melendez. En medio de estas sati .. facciones tuvo tambien la de obtener la cátedra de prima d e humanidades de la Universidad de Salamanca a que tenía hecha oposicion, i regresado a aquella ciudad, contrajo matrimonio con la señora doña Andrea de Coca i Figueroa, que fué despues su compañera hasta eJ sepulcro. Don Juan Me!enuez Valdes nació en la villa de Otras muchas composiciones; fruto de las cortas Ribera del Fresno, obispado de Badnjoz, a 11 de horas que le dejaba su cátedra, sostuvieron por en­marzo de 1754, i fué hijo d8 don Juan Antonio tónccs la justa celebridad de nuestro poeta hasta Melendez i de doña María de los Anjeles Diaz que en el año de 1785 acabó de echar el sello a su Cacho, personas virtuosas i bien acon1odadas en r epu tacion lite raria con la pu blicacion .del primer aquel país. A prendió latinidad en su patria, i Ja tomo de sus poesías. La aceptacion que logró desde filosofía en Madrid, en el colejio de Santo Tomás, el n1ornento en que se dió a luz, puede decirse que i pasando despues a Segovia en compañía de un no tenía ejemplo entre nosotros. Cuatro ediciones, hermano suyo, secretario que fué de cámara de una lcjítima, i las tres furtivas se consumieron al aquel obispo, i Juego a Salamanca, concluyó allí instante. Hombres i mujeres, jóvenes j ancianos, la carrera de leyes con el mayor lucimiento hasta doctos e indoctos, todos se arrancaban el libro de las recibir todos Jos grados, incluso el de doctor. rnanos, todos apla udian a porfía. Qnien prefería la La natural inclinacion de Melendez ácia la poe- ~g racia inimitable i la delicadeza de las anacreónti­sía i sus felices ensayos en ella, la estension de sus , cas; quien la sensibilidad i el gusto esquisito de los conocimientos mui superior a su edad, i su ameno romances; aquel, el estilo verdaderamente poético trato i bondadoso carácter, llamaron mui pronto la lleno de imajinacion i calor que anima i ennoblece atencion de todos los sabios que u na feliz casualidad a rnaso. D i l a t óse e l a pl a u so fu era "rielad i n co ntes tab Je; i h a ... ta e n s us últim os d í as de l os co n fi n es del r e ino, i e1np e zó a o ir se tatnb i en "cu a n do, a n c ia no y a i qu e brantado por la mise ria i ~n ~~ s pai ses estranj e ros . La lta] ia fu é la pr i1n er a; :' la de ... g raci a , p a r ecía q u e s u esp í ritu d e bía e star I mie ntras q u e los doctos j es uitas , qu e so ... tenian aJI í e: poco a p to p a ra estos ju egos, se le v e en e l roman· el hono r . i r e putacion de nu e stras l e tras, le escr ibia n ''ce de l Ta úf~rago, e n e l Colo r ín d e F i lis i en la el parab1 e n, las Efeméride s d e R o m a, entr e otros "a n ac r e óntic a A A nj1·i s o, r ec orre r las c u e rdas de la muchos eJojios, señalaba n a q u e l li b ro com o u na r e - " l ir a co n Jn mis n1a d e l ica de z a, fl e xibilidad i gracia concHiac i o n c o n los sa n os i v e r dade ros p r tncipios "que e n s us m ej o r es t iemp os. D ot es i v e ntajas casi d e l bue n g u s to e n la b e lla i am e na lite r a tu ra. D i - ':ig ual es , aunqu e n o co n un éxito tan g rande, pre· fer e nte s itni tacion e s d e alg unos p oernas se h icieron ''se n ta e n l a p oesía d esc ripti v a, e n la e l cjía paté tica, d e spue s en franc es i e n in g l es. En E sp a ñ a la ju- '' i e n la oda s u b lim e , e n q ue h a dejado mue stras de ventud e stud iosa l e habia tom a do ya p o r m ode l o ; ''ta n alta mag n ifi ce ncia. IVl é n os fe liz e n la parte de modo que apénas publi ca d o i c o n ocido, se le ' :fi l os ó fi c a i doc. trinal, sie rnp re o frec e aqu e lla májia tuvo por un libro clásic o i un ej e mplar e sq u üs ito de " d e l e n g u a j e , a q u e l estil o ll e no d e imajinacion, la lengu a , d e g u5to i d e po esia. ' ' ca li d ad pri n c i p al su y a , la q u e ha fijado mas el Convie n e a d ve rtir qu e la é po c a e n qu e lVI e l e n dez ''g usto d e l os csc ri to r e q u e l e han sucedido, ]a que s e hizo p o r s us e studios un luga r t a n p r efe r en te, n o :' pu ede decirse q ue h a fo rm ad o una escue la entre e ra una é poca atrasada en c onocim ien tos i b ue n '' n o "o t ros. D e est a esc u e la d i fundida en Salamanca, gusto , ánte s bien una de Jas m a s señ a ladas e n ' :e n Al ca lá: e n Mad ritl, e n Se v illa i en otros parajes nue stra república lite raria, i qn e est e bl aso n tribu- '< ha s a lid o una p a rte d e Jo s buenos versos que se tado a nues tro jóve n escritor, no se Jo dnban h o m- " h a n e s c rito en es to s últ im os ti e mpos; i si los pro­bre s ine ptos o m edi a nos; e ran l os J o ve ll a n os, los , ''gr esos i r iq u e zas d e l arte no han si do proporciona· C a m p oman es, l os Taviras, l os R oelas, Jos Llag un os, ' 'dos al impu lso qu e l es di ó aque l inj e nio ve rdade­Ju s tre i apoyo un os i otros d e l E s t ado, de l a fi l osofía ' ' rnm en t e g r a n de , esto es c ulpa ente ramente del i de las Je tras. " t ie n1p o, ta n a d v e rso d espue s a la cultura de las •: El influjo lite rario d e l\1 e l e nd e z como poe ta ' ' l e tras , como fa v o rable l1abía sido en la época en " (dic e el s e ñ o r Quintana) ha sido ci e rtam e nte bie n " qu e é l e mpe z ó a fl o rece r." ' 'grande , i ha te nido las m as f e li ces conse cu e ncias. D e s pue s d e pasar e l invie rno e n los ejercicios de "Cuando él empe zó a escri b ir la poesía cas te llana la univers idad d e o.;; u c áted ra, solía ve nir a gozar en "no acabada aún d e res ta blece r d e su d egradacion i el v e r a no de Ja s d e li c ias de la cort e ~ a mostrar a "corrupcion antigua, e staba am e n a zada de otro daño sus amigos sus nu e vos tra baj os, a r ecibir sus con~e­" toda vía aca~o peor. Garc ía d e Ja Hu e rta, e n qui e n j os i a d i ... frutar d e l cariño i aprec io que en todas "podria d ecirse qu e habí a trasmi g rado e l ahna d e p a rte s se l e tributab an. La dulzura de su jenio i de ' ' Góngora con parte d e su t a le nto i co n tod a su t e - s us c os tu1nbre s; un sabor infa ntil que había en su , , na c idad, sus capric h os i su org ulJo, sos t e nia en conve rsacio n i e n s us m odale s, en que c e nte lleaban "aque lla épo c a l os r est o s d e mal g u s to i a ban do no a v eces un a s llamarad as de ent usiasmo i una esten· " del s ig l o XVIL Iri a rte, al contrario, con m é n o s si on de saber, que p o r l o 1nisn1o sorprendían mas, "tale nto poético que Hu e rta , p e ro con infinito mas e n fin, la misma facilidad de su trato, i pue de decir­" gusto i mas sabe r, iba p o ni e ndo en crédito una se qu e su escesiva d o cilidad, Je adquirían amigos i ;~ ~sp e ci e de poesia en que la cultura, la urbanidad con e xion e s; i Je hacían parecer el niño mimado de ' '1 aun Jo escojido d e l o s p e n s ami e ntos no p o día la soc i e dad i d e las musas. "compe nsar la falta d e color, de fu e go i de armonía ¡Dichos o él si hubiera s abido o podido prolongar "en e l e stilo. En vano Moratin el padre (porque aqu e l agradable p e ríodo de su vida ! pero sea que ' :su céle bre hijo aún n o había ernpezado a darse a sus n egocios particulares lo exij iese n, sea que se ·' conoa er) en vano Cadalso i alg un otro luchaban cansase de oír a algun n e cio que no servía mas que ''contra e stos e s travíos, i daban d e cuando en cuan- para hacer coplas, s e a, en fin, que quisiese darse una "~o en sus versos muestras d e una poesia mas pura · consideracion en el mundo que rara vez consiguen ' ' 1 rnas animada; s us esfue rzos no eran sufici e ntes por sí solos los hombres de l e tras en España, Me­' ' o la e mpresa superior a sus tal e ntos. P e no al ins- lendez, a mui luego de haber publicndo su primer "tan te que apare cie ron los escritos de M e lendez, la tomo, etnpezó a s o licitar un d e stino en Ja majistra­'' verdad era poesia caste llana se prese ntó bella con tura. Las musas d e bi e ron estre m e cerse al verle "sus gracias nativas i rica con todas las galas de la tomar esta resolucion, i n1ucho mas al vérsela cum­" imajinacion i d e l injenio. En aque llos admirables plir. Provisto en mayo de 17 89 para una plaza de '~versos, la elegancia no se oponía a su facilidad, la alcalde del crí1nen de la audiencia de Zaragoza, i ''nobleza i cuidado de los pensamientos a su halago tomado posesion de ella en s e tiembre del mismo año, ''i a su interes. Huerta había hecho romances; ~us trabajos poé ticos, sus estudios literarios, toda "'Trigueros i Cadalso anacreónticas; pero ni los aquella amenidad de ocupaciones que ántes le lle­" romances de Huerta ni !as anacreónticas de Tri- naba debió ceder a atenciones mas urjentes, de "guero se leen ya ni aun se mientan entre los hom- mayor trascendencia i responsabilidad. "bres de buen gusto. Cadalso fué sin duda alguna Promovido despues a oidor de la Chancillería de "mui feliz en el último jénero; mas, a cuánta dis· Valladolid en 1791, continuó alternando las g~;aves "tancia no están de su sucesor! El mismo Ana- tareas de su destino con el mas grato cultivo de su "creonte se ensoberbeciera de una composicion tan aficion a las letras, sin que por esto se resintiesen "delicada i tan pura como la bellísima oda Al"im· aquellas de la menor falta en su desempefto, moa­" to; i Tíbulo quisiera que Je perteneciesen los trándose igualmente robusto para la severa carga "romances de Rosana, i de Lo, tolrtU. No bai duda que le imponían, i llegando a ser considerado al 'rque su talento parece especialmente nacido para mismo tiempo eomo eminente poeta i recto e inteli· • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. 145 jente maj istrado. Por e ste ti e mpo, e n 1797, reimpri· mió el ton1o t.o de sus poesias añad i é ndol e otros dos, que m e r e ci e r o n tambi e n el aplau .... o j n e ral. A poco ti e mpo d e spu e s d e pu b li c ada esta edicion fué promovido a la plaza d e fi scnl de la sala de alcalde s de Casa i C o rte , d e cuya plaza tomó pose· sion en 23 d e octubre de aqu e l afio d e 97. Ofrecié­r o nse le en Ja corta durac i o n d e su carg o causas grave s i curiosas, dond e hizo pru e ba de su juicio i d e su tal e nto, e ntre ellas la d e la mu e rt e d e astill o, c uya a c usa c ion fiscal corre e n e l públi c o como un modelo de sab e r i de elocu e n c ia. Esta s puede decir-e fu ,eron las últinJas atisfac c io n e s qu e tuvo e n su carrera, i la suerte le preparaba ya e l cáliz d e aflic­cion que ti e ne si e mpre preve nido a Jos hombres eminentes para cobrarle s con usura los pocos dias que les concede de gloria i d e al g ría. En 179 se vió envue lto 'l e l e ndez en la perse· cucion, su citada contra Jove llanos, Saavedra, Ca­barrús, FloridabJanca, Aranda i otros ilustres espa­ñoles, siendo deste rrado por e ntónces a 1\!Iedina del Can1po i postcrjorrn e nte a Zarnora, h'lsta que en 1802 pudo 'olver a Salamanca, donde se e stableció, entregándose d e lle no a sus estudios 1 it e rar ~s. Con la revolucion de Aranjuez de 18 08 regresó a 1adrid, aunque por su maJ, pues dueños ya los franceses d e la capital de la monarquía, i estableci­do por ello"' un g obie rno provisional, se vió compro­metido l\le l e ndez a ac e ptar una comision para Astu­rias, que est uvo a piqu e de costar l e la vida:ll e gando a tal estretno la snña popular contra la persona del comisionado: que ya estaba dispuesta la banda que había de fu ~ iJarJe, cargadas las armas i él atado a un árbol; ya s e había disputado si se le di spararía de frente o por la espalda como a traidor, i con este motiYo desatado i vuelto a atar de nuevo, ya no faltaba mas que consumar el ... acrjficio, cuando se vió venir de l éjos al cabildo i las comunidades de Oviedo con el Sacramento i la cruz famosa de la Victoria. Salvado este primer peligro i formada causa a peticion del pueblo, fué dado libre de todo cargo, se le puso en libertad, i permitió vol ver a CastiHa. Este terrible suceso, 1a gran reputacion de Me­lendez, las seducc ione s que contra él se intentaron i su maJa estrella en fin, se conjuraron contra sus convicciones patriótica~, i su corazon noble e jnde­pendiente, Jlegando a comprometerle por e ] gobier­no intruso i a hacerle admitir en él una plaza de consejero de estado i presidente de la junta de ins­truccion pública, hasta que espulsados los franceses de nuestro territorio, arrastraron consigo a tantos desgraciados i entre el Jos al i~mortal Melendez,que, ántes ~e entrar en el territorio frances, se hincó de rod11las, besó Ja tierra española i esclamó con voz profética i doliente " Y a no te volveré a pisar.'' El cerdo i el gorrion. FABULA. Un gorrion simplecillo Prendido entre las redes Que ocultó en unas matas Un cazador aleve, En vano pedia au~ilio A cuantos oir pudiesen Los ayes que lanzaba Desesperadamente. - P as ó por fin un pu e rco G ruñe ndo, como s u e l e n L os s u c i os animal e s e l a cer dosa esp e cie ; 1 oyó compadecido u e 1 p ája ro in o c e nte S e lam e nta b a e n tanto Qu e h acia por d s pre nde r se . 1 0 n h oc i co i p e zuñas D e sp e daza r pre te nde Jo s nu d o i los hilos D e la s traidoras r e d e s ; e r o co mo e l n1arrano Tan p oc a maña ti e n e , S eg un Jo han obse rvado aturali stas cél e bres, D ejarl e a otro la empresa Conte mpla mas prudente 1 en un fa ngozo charco S e zampa hasta e l go] lete. Si al inoce nte n1í se ro ocorro dar pre t end e s, Pre te nd e s dar s ocorro Al 1níse ro Inocente. Noviembre de 1855. J . M. M. La Iltontañesa, o LA E S TRELLA. POLAR . ( C onti nuac ion . ) El carpintero, llamado Jorje !vano, no pudo so­bre ponerse al vivo inte res que le hacia esperimcn­tar la relacion fiel de Catarina Alfendey, i le dijo con esa brusca bondad de un viejo marino : "Estais en vues tra casa, i desde hoi qui e ro dar gracias con vos a la estre lJa polar que os ha conducido hasta estas riberas." Diciendo estas palabras, la presenta a su mujer, i a su hija única, de edad de doce años, i de una figura encantadora. ''Ved, añadió con emocion ; mirad, esta es mi hija, mi único tesoro, el encanto de mi vida, i la espe ranza de mi vejez 1 Sed su guia, su amiga ! haced de ella si os es posi­ble una segunda vos misma ; i su madre i yo os deberemos mas que todo lo que hayamos podido hacer por vos.'' La mujer de Jorje i su hija mani­festaron, con la mas tierna acojida, todo el interes que sentian por la estranjera ; i desde este instante ella se vió recibida en esta escelente familia como si hubiera hecho siempre parte de ella. Se pasaron dos años: Catarina vino a ser la ami­ga, la bienhechora de los habitantes de la ciudad. Por sus tiernos cuidados para con los viejos, por sus útiles lecciones a la juventud, i sus socorros a los indijentes, se adquirió una reputacion de mujer de bien, que hacia sentir cada dia a sus huéspedes Ja felicidad de tenerla en su casa. La jóven Batilde, hija del carpintero, hizo progresos rápidos i no tardó aun en hacerse distinguir por las ventajas de u~a educacion bien dirijida. Jorje se creia el mas fehz de los padres, i no cesaba de dar gracias a la digna directora de su hija. La bella montaílesa, por su parte, encontraba la tranquilidad del alma; ocupa­ciones análogas a sus gustos,i una honrosa posicion social ; i comparando entónces los beneficios que babia recibido de ]a Providencia, con Jo que había sufrido por sus rigores, no podia dejar de reconocer que siempre la habia dirijido bien su estrella, i que, Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. • • 146 BIBLIOTECA DE SE:&ORIT AS. a pesar de Jos sacudimientos, de los peligros j de los tamente, pero no tenia esa fecundidad de ideas i tormentos a los cuales su juve ntud había estado es- esa prontitud en la ejecucion que se notaba en Pe· puesta frecuentemente, ella habia Jlegado a obtener dro, quien, con una sola palabra, con una sola mi­la mas dulce i la mas honrada existencia. rada, lo hacia marchar todo a su gusto i ejecutarlo Por este tiempo el Czar de Ja Rusia, despu es de todo con una admirable perfeccion. Bien pronto no la batalla de Poltava i el tratado de Neustad, des· ( se habló en toda la comarca sino del astillero de cansaba sobre sus armas victoriosas i se ocupaba e n ) Jorj e !vano. Este, por su parte, conoció en su jefe civilizar su imperio. Ya San Petersburgo se eleva- de tall e r tan raras cualidades que concibió el pro­ba por sus cuidados sobre Jas orillas del Neva; i yecto de atraerlo · todavía mas, prometiéndole la l\1oscovia alcanzaba el mas alto grado de esplendor. mano de su hija, de su querida BatiJde, que solici­Pedro .! Grande, dueño de lns orillas d e l mar Bál- taban todos los jóvenes de las cercanías. tico, formó el proyecto de fundar una marina que Una tarde, dcspues de terminado el trabajo, ha­pudiera dar al comercio de sus Estados mas esten- bien do quedado solos en las orillas del tnar Báltico~ sion · i relaciones con Jos pueblos marítimos de E u- i conversando sobre la esperanza que tenian de oh­ropa. Promulgó un ukase prometiendo una suma ten e r la recompen~a prometida por el Czar, Jorje, considerable, i una distincion personal, a aquel de apretando una mano de Pedro, le dijo con esa es· los maestros constructores que primero lanzara de presion que sale del corazon : sus astilleros un buque de sesenta cañones. Esta Es a vos a quien yo la deberé! I bien ! esto promesa de un monarca pod e roso vino a ser para será el dote de mi hija única: cuya mano os ofrezco. los rusos la palabra del mismo Dios; escitó la emu- El carpintero no pudo reprirr1ir la viva etnocion Jacion de todos ]os constructores, i Jo1je !vano fué que esperitnentaba, i respondió, que una alianza uno de los que quisieron participar de este glorioso scrnejante haria la felicidad de su vida, pero que concurso. Reunía justamente en su astillero abetos , babia hecho una eleccion mas análoga a su edad .•• de una belleza notable, robles i cedros, que bien 1 Confesó francamente que amaba a Catarina. em~leados d_ebian producir el buque, cuyo mode lo D esde que vivo en vuestra casa, añadió, no ha hfl,bl!l ofrecido el_ Czar en todos los puerto~ de la pasado un solo dia sin que yo haya descubierto en Rus1a. El punto 1m portante era ganar en hJcreza lo montañesa las ultas virtudes necesarias en la ca· a todos los concurrentes, a fin d~ pod e r a1:roja~·. ánt~s rrera que me propongo recorrer. No sé qué me dice 9ue ellos el buque al mar. JorJe, cuya JntehJencia que estoi llan1ado a ocupar altos destinos, i necesito 1gua~aba a su celo, se pu~o en .estado ~e con1enzar una compañera digna de ayudarme a sostenerlos esta I.mporta.nte con~trucc1on; 1 para eJe .... cutarla con por una grande elevacion de alma, una bondad ina celeridad, hizo ven1r de todas las cercan1as los obre- gotable, en una palabra, por esa reunion de todo lo Jos 1na~ renotnbrados: Entre estos se p:esentaron que se hace honrar i amar, i todo eso lo posee mui dos c.arp1nteros que dec1an era_n de M_oscoy1a. ~n1 bos ( bien aquelJa a quien yo he el ejido. p~se~n u~a fue~za. notable~ 1 parecwn ~nunc1.ar en Es la única que puede consolarme de no te­~ st gur, s espresiVas una voluntad ~~e 1 una neros por mi yerno •••• pero ganar su corazon no e_s reza~ toda , pru_eba. ~~ f~ ego que arlOJaban sus es cosa tan fácil i aunque yo la he sorprendido mas mtra.das, 1 los terminas tecntcos d e J arte, de que s~ de una vez con los ojos fijos sobre vos j tratando de :erv1an a cada n~o~ento, en una palabra, ~~a ~ptl- estudiar todos Jos movimientos de vuestra alma, no ud para el trabaJO 1 ese tono de franca. famillaridad : os prometo buen resultado de ·vuestros proyectos. para con los otro~ obreros, ~odo se reunia pa~a g·anar ¿ Seria necesario, ante todo, asegurarnos de sus secre· a los dos co~paneros carpmteros e l afecto 1 la con- ~ tas intenciones ¡ si quereis yo me encarrro de ello. :fianza de JorJe, que los puso a la cabeza de su nu- ' ' ' . , b n 1 eroso taller. Con mucho gusto, le respo~d1o Pedro. con esa Ya estaba construida ]a cala del buque, i los tra- brus:a c?nfianza que .le cara~ter1zaba: dec1dle qu .. e bajos se proseguian con una actividad notable. Los ~ es m 1 pnme~ amor i 1 que, ~ 1 ~o no obtengo su fe, dos obreros moscovitas uno de los cuales se llama- permanecere soltero toda mi v1da. ba Pedro i el otro And~es redoblaban su ceJo i m os- Jorje 1 vano desempeñó su comision cerca de Ca­traban un verdadero sab~r en las proporciones jeo- tarina ~uya viva e~ocion n~tó sin trabaJO. Ella era métricas del na vio, que dentro de pocos meses estaria de m astado fran~a 1 demasiado esl>ans1 va p~ra no en estado de ser echado al mar Báltico. Se adivina confesar que el Jefe del taller hab1a productdo en fácilmente de cuántos minunicntos i cuidados se- su corazon una impresion de la cual no habia po­rian colmados los dos cornpaíie ros por Jo1je i su did~ libertarse, i que, apesar de la resolucion que ia1nilia. Catarina notaba en e1los sobre todo cierta hab1a fonnado de permanecer soltera, despues de Jn dignidad, i esas manife,Jacioncs de noble inti'midad P.é rdida cruel que ~abia_ s~frído .en el ~itio ~e M~­que .no tienen ordinariamente las jentes de su esta- r1enburgo, no pod1_a res1st1r al 1nvenctble Infl ... uJ.O do ; ella los estudió, pues, r.on cuidado. Pedro, que que tomaba cada d1a sobre su corazo.n este hab1l tenia un jesto imperio~o, la voz cspre iva i la mü·a- const.ructor; este hombre que se hacia a la vez te­da llena de fuego, le pareci a que era uno de esos I?er 1 querer de to3os los obreros que.estab.a~ a sus jefes de taller acostumbrados a •nandar sin cesar, i ordenes;, este caracter un poco sal.vaJe qu1za, .pero así, ese usaba fácilmente las brusquedades que se le que pose1a una grandeza de alma 1m ponente, lt so­escapaban i no se fijaba sino en sus cualidades bre todo, una voluntad firme que todo lo sornet1a a morales. ' su poder.-Y o no sé cual será mi destino, añadió, No babia ninguno tan exacto como Pedro en uniéndome a él ; pero mi estrell~, a la cual consul­Jienar sus deberes. Siempre el primero i el últitno to todas las tardes, parece ~n_u!l~larme_q~e aceptan· en el trabajo, ninguna pieza d el buque que se cons- do su mano aseguro la fehc1dnd de m1 v1da. truia era colocada sin que se aseg u ·ara por sí mis- Desde el n1ismo dia, Jorje refirió a Pedro esta mo de que se babia hecho conforme a las reglas confesion, quien, afectando la alegría viva i popular del arte. Andres, su can1aradu, le secundaba perfec- de un simple artesano, corre a arrojarse a los piés • • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. • BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. 147 de Catarina lfendcy, a la cua l repite que no tenia mas recursos que su trabajo. o tan1 poco tengo mas r ecurso, r espondió la montañe a, que la bondad de Jorjc !vano. -Conmigo, prosiguió Pedro, tendreis quizá que Yiajar, soportar fatigas, arrostrar peligros. - .. 1e serán queridos, puesto que los participaré con vos : ol1l tengo fuerza i valor. -En este caso ya estamos comprometidos, bella i esceJente Catarina •••• Acordaos que Pedro es vuestro por toda su vida •••• cualquiera que sea el rango a . que el cielo Jo destine sobre la tierra. -Qué qucreis decir 7 -Que una tnujer tal como vos, no puedo ménos que honrar la mano que se une a la suya. Diciendo estas palabras le pone en el dedo un anillo cubierto de rubíes, que saca de un pequeño saco de cuero oculto sobre su pecho, diciéndole: Este era de mi 1nadre, quien mo recornendó al mo­rir que lo diera a laque fuera digna de mi amor ••• Adios, mi bella novia ! nosotros nos unire mos e n la mañana siguiente al dia en que nuestro buque sea lanzado al mar. I se alejó al n1on1ento: Catarina le sigue con los ojos hasta el puerto, i le p e rcibe mezclándose entre los obreros constructores con el hacha en la mano, i entregándose al trabajo con un ardor que escitaba el celo de todos sus compañeros. El ruido de este himeneo se e parció bien pron­to entre todos los habitantes de las cercanías. Los unos lo aprobaban, los otros sostenian que Catarina n1erecia uno que no fuera un simple carpintero, i que su belleza, su rnérito i su instruccion hubieran podido elevarla mas allá ; pero ella r espond ia a todo esto, que el primer rango sobre la tierra ~ s Ja perfecta felicidad, i que todo se reunía en su novio para asegurarle que seria feliz. Jorje era de su pa· recer, i cada uno veía con vivo regocijo e levarse cada dia el buque cuya construccion tocaba a su , . termino. Catarina, a quien nada se escapaba, había notado que Pedro i Andres, su amigo fiel, tenian en se­creto conversaciones que parecian ocultar algun importante misterio. Tan pronto el primero tomaba con su camarada una actitud itnportante a la cual este parecia someterse; tan pronto el segundo arro­jaba sobre Pedro una mirada de adrniracion, mez­clada de cierto respeto, que hacia creer que· existia entre ellos una distancia que se apresuraban a ha­cer desaparecer tan pronto corno conocían que se l e s observaba. Tan cierto es que la costumbre de man­dar se trasluce hasta en el n1enor Jesto, en la menor palabra ; i que es difícil despojarse del todo de un gran poder. Catarina caia entónces a su pesar en una profunda meditacion ; estas palabras venían a su memoria: "Pensad que Pedro es vuestro por toda su vida •••• cualquiera que sea el rango que el cielo Je destine sobre la tierra •••• '' Será un bo­yardo disfrazado 1 se decia con una turbacion de Ja cual no podia libertarse; su mirada tiene un im­ponente orgullo ; su palabra es brusca, imperiosa; pero su franqueza inspira confianza, i la presion de su mano va derecho al corazon •••• No, no, Ja as­tucia i la falsía no podrán existir bajo tan puras apariencias; yo confiaré mas que nunca en mi es­trella querida que me lo designó por esposo, i se­guiré con una firme resolucion el destino que me aguarda. Una tarde que Catarina volvia, s~gun costumbre, de visitar a los viejos, de socorrer a los indijentes de las cercanías, se le acerca un estranjero cuyo vesti­do moscovita anuncjaba un alto rango, i a quien escoltaban dos escuderos: este Je hace muchas pre­gunta <5obre el buque que se construia en el taJler de Jorje !vano, i acaba por P.reguntar si, entre los nu1nerosos obreros que trabaJaban en casa de este digno hombre, no habia dos de los cuales el uno se llamaba Pedro i el otro Andrcs. Catarina le con­firma esta verdad, i al mornento percibe en la fi­gura del estranjero un movimiento que trata en vano de reprimir. Este rogó a la bella montañesa que fuera a prevenirles que una persona conocida de ellos, estaba encargada de comunicarles un men­saje importante i 1nui urjente. Catarina se apresuró a llenar Ja mision que se le habta confiado, pero por el camino se aumentaba su turbacion, sus sos­pechas redoblaban, i sn corazon latia con violen­cia •••• En fin llegó al taller, donde instruyó a los dos obreros moscovitas de que un estranjero los aguardaba. Pedro no pudo disimular un cierto embarazo; i, dando por pretesto las noticias que aguardaba de su familia, miró a Catarina con un aire satisfecho i confiado, le apretó de nuevo lama­no, i se alejó con Andres fijundo muchas veces los ojos ~obre su bella novia, que se decia a sí mis­ma: "No, esta mirada tan tierna no puede ser la de un seductor." Algunos momentos despues se oyen resonar a lo léjos estos gritos estraños: "Viva eJ Czar de Ru~ia! ~iva el soberano, el héroe que no desdeña mez­clarse con el pueblo!" No se sabe en el astillero lo que significan estos g-ritos ; t odos los trabajos se suspenden; cada uno presta oído; Catarina está en una ajitacion difícil de pintar. Su ardiente imaji­nacion se abandona entónces a mil conjeturas que su razon rechaza; pero que su corazon ambicio­na •••• En fin, viene corriendo i sin aliento un ha­bitante de la ciudad, que anuncia que este Pedro, que hacia tres meses que estaba entregado a los trabajos mas penosos; que este hábil constructor siempre en pié con el hacha en la mano, sometién­dose alegremente a las fatigas, a Jos deberes de un simple carp1ntero; que este Pedro, en una palabra, tan infatigable obrero corno buen camarada ••. •• es el Czar en persona, el emperador de todas las Rusias, el gran vencedor de la Livonia i de la Finlandia, que, queriendo civilizar sus vastos Estados, despue~ de haber recorrido los principales puertos de la Eu­ropa bajo un nornbre oscuro, acompañado del céle­bre Lefort, su ministro i su amigo, babia querido construir con sus manos el primer buque de su im .. perio ••.• ,! · Se concibe la sorpresa de Jorje i de su familia; pero i cómo describir la turbac1on, Ja incertidum· bre, i el tormento secreto de Catarina ~ ''Habria querido seducirme, se decía, bajo la promesa de un himeneo imposible 1 • ••• Oh, sí, jn1posible! Yo, la esposa deJ Czar t Esta no podria ser sino una union secreta; i Catarina, aunque simple monta­ñesa, es demasiado orgullosa para consentir jamas en ello •••• Sinem bargo, estas palabras que ha pro­nunciado con un acento lleno de honor i de verdad: Yo soi vuestro, cualquiera que sea eJ rango que el cielo me destine •••• estas palabras resuenan a pe· sar mio en mi corazon •••• Insensata!. .•• dónde te estra vi a tu loca esperanza 1 • ••• N o, no, tú no pue­des llegar a ese grado de esplendor : desciende, desgraciada, desciende a la oscuridad que fué i será siempre tu patrimonio •••• O mi estrella tutelar f Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. .. 148 BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. me abandonareis por la prim era vez, i me dejarejs desviar del sendero de Ja virtud 1" Los gritos de viva el Czar r •••• Viva Pedro el Grande f se hacen oir de nuevo; los numerosos obreros del astillero i del puerto vuelan a su en· cuentro, i todo anuncia que él se aproxima. Cata­rina quiere huir, pero las fuerzas Je faltan. Se mez­cla entre las mujeres de la ciudad, apoyada en la jóven Batilde, que trata en vano de cahnar su ajita~io_n •••. En fi_n, Pedro se acerca escoltado por su ministro Lefort 1 por el boyardo enviado por el senado de Mosco vi a, para dar noticia al monarca de las turbulencias que se han suscitado en su ausen­cia. El carpintero, abriendo en tónces su vestido de paño burdo, i descubriendo ]a órden de San Andres que lleva sobre el pecho, se hace conocer por el emperador de Rusia, anuncia a Jorje lvano, apre­tándole la 1nano: que tendrá la recompensa prome­tida al constructor del primer buque lanzado sobre el Báltico, i a cH ya con stru ccion se felicita ria toda u vida de haber cooperado •••• Despues, levantan­do a Catnrina que habia caido a us piés, así como todos los habitantes de la aldea, la llama su novia, Ja designa cotno la mujer mas digna de dividir con él su corona, i la proclama emperatriz de todas las Rusias: título inesperado, pero del cual supo mostrarse digna. Ella fué coronada al principio del año de 1724, en pre~encia de todos los príncipes, de todos los bo­yardos, i entre Jas aclamaciones universales del pue­blo, al cual se la vió frecuentemente designar su es· trella protectora •••• Catarina se hizo retratar como pobre montañesa, yendo a buscar el agua para su madre enfertna, con los piés desnudos i cubierta de harapos 1 i aJ lado de este r ecuerdo histórico del cual se gloriaba, quiso que se colocara su retrato en que estaba pintada con todo el brillo de lama­jestad imperial ; al pié del primer cuadro hizo es­cribir : "Lo que yo era" i al pié del segundo : ~'Lo ()U e yo soi." (Traducido para la BIBLIOTECA por una señorita.) Las flores de pasion . l. Ved los campos, ved los montes 1 los grupos de palmeras 1 Ved los bosques, las praderas De la tierra del amor ! Ved ahí sus ricas vegas I sus mil cañaverales; Sus campiñas tropicales 1 sus flores de pasion. 11. t Por ventura, entre las nieves De otros climas i otro cielo Tantas galas tiene el suelo, Tal belleza, tal primor ~ i Dónde lucen mas brillantes, Dónde brotan mas lozanas Que en las indicas sabanas Nuestras flores de pasion? 111. Son sus pétalos de nácar, Son sus corolas de oro, 1 sus cálices tesoro De süave, puro olor. El terral en blando soplo Las remecc i las halaga, I el sunsun vnela i se embriaga En las .flores de pasion. IV. ¡ A.h J venid, corramos juntas Miéntras dure Ja maiíana, Por la sierra i la sabana Do su tnanto arra ... tra el sol; l en las ce ibas i en los cedros, Que del bosque son señores, Cojeretnos li nuas flores, Lindas flores de pasion. Pensamientos. Sé moderado consigo 1nismo i serás liberal con los demas. Sin un amigo el Inundo no es mas que un de· • s1erto. Si quieres conservar un amigo, hónrale cuando esté presente, elójiale ausente i ayúdale en sus ne· cesidades. El que elojia a su amigo con provecho debe creerse a si propio un malvado, i a su amigo un loco. -- La lisonja corrompe tanto al que la hace como al que la recibe i Ja adulacion no aprovecha mas al p~eblo que a los reye..-. --- Quien miente para dañar a otro es un bribon mal intencionado ; quien miente para salvarse es un culpable cobarde. -- El en1bustero empieza por hacer aparecer la fal· sía como verdad i concluye por hacer aparecer la verdad como falsía. Apégate estrictamente a la verdad ; pero al de­cirla hazlo con buen modo. La verdad es el retra­to; el modo es el cuadro que hace resaltar su mé­rito. Un hombre no tiene mas derechos para decir que para hacer una cosa incivil, ni mas derecho para decir a otro una palabra irrespetuosa que para darle un golpe. El que es verdaderamente fino sabe contradecir con respeto i agradar sin aduJacion, i dista tanto de una insípida complacencia como de una vulgar familiaridad. Procura correjir en tí mismo cuanto te disguste en los demas. Perdo arnos a nosotros mismos los defectos que n~ podemos tolerar en Jos demas es preferir ~r ne· c1os nosotros a que lo sean los de mas. Observa con cuidado la conducta i modales de !os. que se distinguen por su buen porte, i procura 1m1tar las verdaderas perfecciones de la buena so­ciedad en que te encuentres . • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia.
Fuente: Biblioteca Virtual Banco de la República Formatos de contenido: Prensa

Compartir este contenido

Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Imagen de apoyo de  Estudio de caso proyecto de fortalecimiento de capacidades asociativas por medio de Negocios Inclusivos desarrollado en El Carmen de Bolívar por parte de la  Fundación Crecer en Paz

Estudio de caso proyecto de fortalecimiento de capacidades asociativas por medio de Negocios Inclusivos desarrollado en El Carmen de Bolívar por parte de la Fundación Crecer en Paz

Por: Paola Andrea Vargas González | Fecha: 2017

El presente estudio de case se concentra en el proyecto de fortalecimiento de capacidades asociativas por medio de Negocios Inclusivos desarrollado par la Fundación Crecer en Paz, creada par iniciativa del Grupo Argos. Este proyecto tiene lugar en el municipio de El Carmen de Bolívar, departamento de Bolívar, Colombia, en la región de Montes de María que entre marzo de 2014 y julio de 2016, desarrollo cultivos frutales de mango, frijol, ajonjolí, proyectos apícolas, arboles maderables y proyectos ganaderos, todos con comercialización asegurada, con una vinculación de 407 familias pertenecientes a la Base de la Pirámide algunas sin tierras propias. La investigación, de corte cualitativo, permitió identificar, que los Negocios Inclusivos impulsados en zonas de posconflicto, pueden aportar a la construcción de paz y mantener un vínculo de mutuo beneficio, mientras exista la suma de acciones por parte de los actores clave presentes en el territorio: campesinos, empresas privadas, organizaciones de la sociedad civil e instituciones estatales, liderados por una organización articuladora, esta construcción se ve representada en transformaciones en las formas de relacionamiento social, en la capacidad de trabajar asociativamente, y en la búsqueda de un desarrollo socio-económico come modelo de negocio.
Fuente: Universidad Externado de Colombia Formatos de contenido: Tesis
  • Temas:
  • Otros
  • Conflicto armado
  • Procesos de paz

Compartir este contenido

Estudio de caso proyecto de fortalecimiento de capacidades asociativas por medio de Negocios Inclusivos desarrollado en El Carmen de Bolívar por parte de la Fundación Crecer en Paz

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Compartir este contenido

Sentencia 208 de 2022

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Compartir este contenido

Sentencia 210 de 2022

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Imagen de apoyo de  Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Por: | Fecha: 01/05/1858

• • ANO I . B o g o tá, 1. 0 de tn ayo de 1858. NUM. 18. SS. EE . d e la " Bibli o teca d e S eñoritas.' ' e.s lejítirna d csce ~di e nt e ~e don P e l nyo (el de Gas­Aplaudo i f e li c ito a UU . p o r e l útil propósito d e tilla, no e l d e la tt e rra- Vzde G oñ i ) o s i es traducida le val" la fe de erra tas i sacar la d e b a uti s m o , de rnu- d e don Mariano Jo ~é. Si cilla, o d e al o- un libro fran­chos Y oc ablo ~ , fras es, m od i m o , barbari m os i bar- ces qu e di g a a la f ois; ni si s e rá nfej or d e cir a la baridad e s qu e co m e te n lo:s escrito r es i habladores de s g·ura: a ?.tn tie1n po , a un mis1no ti e'l1 ~po, a un tie1npo nuestra h. e rn~o ~a l e n g ~a, .al ~ un o co n una d esfaoh a - v úsmo, a l propio tiempo, 4· · para no e p o n e rse a caer tez qu e da la'""' tlmn. o n t 1nu e n U . e n est a impo r- e .n un g al~ c i . rn o. , aunque e st os se an d e moda . Pero, tante tar e a 11a ra de c sl rt 1na nera -z'e r a ver si c orre - S I n o es to1 e qui voc a do , ya U. h a n tratado este jirse pued e n much os ) re rros i e rro r es da l os en q ue punto , di c ie n do q u e a la v ez signifi c a suce sivanLent e frecu e ntem e nte incid e n i cae n (plural, in c idimos i por lo cual no in sis to mas en ' l. ' caetno ) n1nch os de los tna .... pintados i e n c op e tado s~ D e es tas cos a '"' hnblnba ) ro con un traductor ami­fil ó lo gos i lite ratos , cuanto mas e l vul o- o ilite rato i g o 1nio y e nd o por la c all e , i él m e d cc ia: las m alas de "-l creido, que no tiene obligacion d e ~ab e r lo qu e tradu cc io n e s m e ti e n e n h ebetado, d esc !tav etado • • • • no le han e n .. e rrado. U n o so lo d e los d os participio s ( s i lo son) bastaba· I por lo que e s hoi i a fin d e 1¡o ser mas la1·go d e yo habri a preD •!·ido e l s eg undo, p o rqu e , aunque ai lo que acos tun1bro ser, i a fue r d e que 1·er contribuir tnae stro Irisa lTl n o l e g u st a ba e l d esc h aveta?· ni des ­en algo co n mi l1umilde continjentc a tan santa clta ve t ado , e l s u tantivo c have ta es rnui c a s tizo , no obra, 1n e limitaré a unas pocas cu e stion es rclacio- obst ante e r t é rmino t é cnico d e artille ría. El ltebe · n.adas ~on ei mal uso de aJgunas palabras, i p e rni- taclo. apé nns s e pu e de ~olerar c o mo ~ e tol e ra un mo­cioso ejetn¡., lo qu e con él dan las p e rsonas constitui- z o r1 g oros atn e nte v e stido p o r fi g· nnn; e s Ja moda! das en di g n~dad literaria i tipog ráfica. Sinen!bnrg·o, ~o p e Je o .con las palabra s , que al fin Sen la prtm e ra, con la v e nia de UU s i la frase son l1 c mbra . , 1 es preciso adoptarlas d e bu en grado, adverbial a jtw · d e, que por una fi g ura' cuyo n o m- o por fu e rza; p e ro los .ii:os ~ Jos ji ro s~ i c onstru c ~io: bre no r ecu e rdo s e h · su1 copado: es to 1nad a de esta n c s qu e cons llt uye n e J J C nlo~ e l carac ter prop1o 1 o t ra a fue ?·.za de, o b ien a fu ero d e, p o rqu e hasta l1 oi p e culiar de c.acl~ idi?tna 1 no he pod1do ave riguarlo, ni h e h ec ho dilij e ncia L~ cg o qu e ~ni anugo ... me esp e tó su h ebetado, dió para e ll o, la v e rdad s e a dicha. E ~ t < cucstion no e s m ec ha vu e lta 2 se 'reg reso .••• Ah! lo qu e es poder m u i importante , mas sí lo es la d e ~ ab e r si e l tal d is p o n e r d e lo aj e no! Si e se pron ombre se fuera fuer , asi cojo o descabezado, puede emplearse en l os mi o , trabajo n1e habria costado p o n e rlo ahí g r atui­verbos , o con cualquier otra parte de la oracion tam e nt e ; aunque ya oigo que UU. m e dice n que, que n? sea el adj e tivo limpio i p e lado, como a fu er p o r ~ l con.trario, soi mu i jeneroso, .Pu~s he puesto de vab.ente, a fuer de buen c~udadano, a fuer de caba - de m1 bol s lllo lo que no e r a n ecesario nt me tocaba; llero. l\l e h a hecho duda r el ver que un poeta s e - i qu e el v e rbo n e ut ro 1·eg'resar no n c c e sjta de apé n ­g un se cal ificaba é l mismo, t radujo con mucho' do- dice s ni cotnpaTicros, porque l os verbos n e utros son naire ag u e l c~ l c bre guta oavat litpide-m, en dos v e r- esencia 1 m e nte cé libes. 1 en efecto, viéndolo bie n, sos mu1 g raciosos, u no de nueve sílabas i otro de yo no l es pu e do d ar a U U . l a r azon, po r que •••• o c h o , así: porque la tienen, i te ni é n dola, m a l puedo yo dár se· La gota que cae e n l a pied r a la si no la teu g o .. Confi.eso hu mi lden1ent? que l os A fue r de golpes l a qui e bra. v~ r bos neutt:os o Intra n sllabl es, como dec1a un co n - Tambjen hai poetastros q u e quiebran la cabeza di s cípulo m1o, no pueden convertirse en pronom i­a f ue r de ltacer malos versos, i d e entre los q2te debian na l es, como t ampoco p u ed e n t e n e r voz pasiva. R e­q u itarse unas pocas doce nas i mandárs e los a l doc- gresar es, dice por ahí un di cciona r io o g r a m ática, tor Fra n cia pa r a que les p r o h ibiese continuar en e l u na contraccion de 1·eingresa1·, vo l ver a e ntrar, i es o fi cio, co m o l1 iz o co n H o r acio s u pad re ¡ i c u enta cla r o q u e inB ·'resa~, v e rbo n e utro , e n t ~d_a ~ ie rra d e que este ~o e ra d e l os d e a fue r de desbarrar , i de gar ban.zos ~ r a m a tJcal es , no pu ede adm1t1r J a m as l o los de a cie nto e n carga, co m o l os so mbre r os co - r ecl u p ll cacJo n se. ,-1·oscas! · Esta ba e l infra· e$cr i t o mui r epla ntigado e n su No son ci e rtam e nte los hombr es co m o yo quienes po ltr o na co n un manu-esc1·ito s obre las r od iJla s , i pueden, ni d e b e n ce n s ura r a quellas fa lt as toda l a vez a lgo 7esqv,ilue rto p or ci e rto a co ntec i miento que le k a. q? e apéna s soi un afi c ionado , p rinci p ia n te e i nci- bia sucedúlo, c u an do se l e ap~r ec i ó d e r e p e nte. e l p1ente (aunque no ve n ga a l caso ) que estu d i é a yer n m1 go ltebe t arlo d e tnarras . Cual fu ese l a sen sac t on cua~ro palo t es d e g ram á t ica i tres de or toloji a i pro - que sentí al v e rlo e ntrar d e zo peton p o r la pu e rt ~t sod1a; s obre lo cu a l r ecu e r do e l d ic h o tnui c h is t oso ( p u es él n o a c os tumbra e ntrar p or la v e n ta n a ) no d e un lite rato d e mostrad or, q u e h ab Já n dose d e l a puedo e n v e rd ad e n ca r ece rl o ; p e ro , e n fi n, p a ci e n · obrad ~ d o n Mari a no José S ic ili a , d ij o qu e esta ba c ía i b a raj a r, dij e para mi co l e to) q_u e no dejo de traducida al c aste llano i v e rtida al esp a ñ o l p o r otro t e n er bast a nte ; ya qu e se embo co s1n an u n ciarse, autor . con cuyo . n~mbr e no a ce r tó a dar por mas pro c ure mos despa c har lo mas pronto pos i b le . que h1zo ~ e mor1a 1. aun ent ~ ndimi c nto : probable- Antes d e co ntinuar esta his to rja pi d o a UU. per· mente seria e l del lt.br e ro editor o impresor. don p or ese l apsus ling ü e, o l a psus cala mi de l em· De man e ra que st no es m a s qu e la mitad de la bocad o, q u e di simulará n c ons id e rando qu e h e vivido ~ez q~e ocurre la ~osa aque lla, se .qu e da la conse- al g u n ti e mpo e n ti e rr a cali e nte , don de es mui bien cue~c1a por cumplirse .. 1 a pro p ós ito de vez, no he r e cibi d o e st e dison a n te vocablo. En v e z d e d e cir, se podido saber tampoco SI Ja fra se adve rbial a la v ez embo có, pudi e ra hace r dicho se sop ló ; pero n o m o Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. 142 BIBLIOTECA DE SE:RORIT AS. pareció este otro mas eufónico i d e cente, ni era ya mos tenido el tie~po necesa~io para lcerJo, pero necesario cambiarlo. Creo que UU. quedarán bas- por lo poe:o que de el hemos OJ e ado, podemos juz­tante satisfechos con esta esplicacion. gar que, s1 e) proye cto es grandioso i patriótico el E~te amigo, ~ue siempre se ocupa de (o en) estiJo en que e~tá .reda~tado no corresponde a la ~a· cuestwnes banales 1 de poco n1omcnto, me salió con tural e za dcJ escrito, nt la pureza i correccion son la antífona de que iba a consultarme sobre ciertos las cosas que mas brillan en él. punto~ de Jen~uaje, de los a que no es fácil dar satis- ) No entramos, pues, por ahora a juzgar el mérito factor1a soluc1on. Se los pondré a U, dijo, por 6r- de esta publicacion, ni en el fondo, ni en ]a forma den,.aunque no alfabético ni cronolójico (mi amigo i nos detendretnos solamente unos instantes en 1~ ha Sido empleado) sino por aquel en que me vayan \ carta que se halla al fr e nte del cuaderno, dirijida ocurriendo ; i así lo hizo el bribon, sin aguardar al jóven Luis Segundo por su padre el señor Luis respuesta, i sin pasar saliva; porque el tal es de Silvestre, i que le sirve de introduccion, prólogo o aquellos que miéntras escupen le ponen a su jnter- pre facio. locutor la mano en la boca para que no vaya a E~ta carta es una di a tri va acérrima contra la poe-hablar. sía i contra los poetas, o mejor dicho, contra los que t.o. Si debe escribirse infraescrito o infrascrito. hacen versos; i las frase s en que exhala su enco- 2.a Si replantigado i resquitue,-to son palabras no i mala voluntad contra ellos el señor Luis Sil-castellanas. . vestre nos parece que se hermanan mal con el es- 3.a Si el adjetivo bastante puede emplearse como píritu jeneral del proye cto, i con el pensamiento, adverbio en vez de bastantemente. tal vez utópico, como el mismo lo califica, de plan- 4.a Si los hombres banales son hermanos, primos tear en nuestro pais un In tituto en grande escala, o sobrinos o prójimos de los hebetados. en el cual forzosamente habria de figurar, por lo Aquí le interrumpí de grado, o por fuerza, i ménos en segundo término, la Literatura, i en esta miéntras encendía un cigarro, que le brindé~ le dije: con lugar preminente la poesía, o llámese, si se A la primera, que era mayor de veinticinco años, quiere, la métrica, prosodia &. i s;n jenerales, i que en todo este tiempo ha bia vis- 'I'oman1os aquí la palabra poesía en el sentido to que los buenos i castizos escritores dicen infras- que ~e da el s e ñor Silvestre padre, que es la versi­crito i no inft·aescrito, por ser esta una palabra co1n· ficac1on, pues dedicarse a la poesia, como él se es­puesta de dos latinas infra-scripturn, i que siempre presa, es una frase vacía de sentido, supuesto que habia aconsejado a los que no quieran usar de pa- la poesía está en todas partes, como Dios, i tnl ,~ez labras latinas, que digan mas bien-el abajo firrnarlo. es él mismo, que se manifiesta siernpre en todo lo A la segunda, que el replantigado se ha tomado, bello, en todo lo grande. La poesía universal es la quien sabe de donde, una l que no le corresponde creacion : despues se particulariza en cada una de ni es suya, sin duda para estar mas cómodo; i que sus diversas manifestaciones, en la pintura, en la su compañero el resquituerto convirtió el rostro en música, en la escultura, en la astronomía, en la bo· ,-esqui, sin saberse por qué regla de gramática, o de tánica, en ]a mineraloj ía misma ; finahnente en el necesidad, de las que Haman los poetas licencias o v~rso, que es su manifestacion mas beBa, mas pro· libertades; i que es claro que lo ha hecho sin li- p1a, mas grande, mas lucida, es decir, en la pala­cencia. bra hablada o escrita, que es el sublime don del A la tercera, que, aunque es disputable si la pa- Criador al hombre para espresar sus pensamientos; labra bastante sea adjetivo o adverbio, es cierto que porque estos se espresan, es verdad, con el pincel, el uso de los buenos escritores ha establecido, no con las notas, con el cincel, pero jamas con tanta sin razon, que cuando haya de juntarse con un ver- perfecci~n como con la palabra. bo, o sea un participio pasivo, se use del adverbio Así, s1~ndo la poesía, o sean los versos una de terminado en 1nente, i así se diga, bastante grande, l~s galas 1 de las fórtnulas mas bellas de la civiliza­i bastan,temente instruido. c1on en todo el mundo, así en lo antiguo como en A la cuarta, que aunque los banales i los hebeta- lo moderno; siendo tantas, tan grandes, tan respeta­dos no sean hermanos ni primos, sí los juzgo paisa- bies Jas personas de ámbos sexos que han brillado nos o compatriotas, pues uno i otro son franceses, i en este importante ramo de los estudios literarios, i de allá han venido a hacer fortuna en América. que han dejado a la posteridad una grata memoria A esto me opuso mi contl·incante que, no ha bien· i una huella perfumada i luminosa, no parece un do en castellano palabras equivalentes a estas, pues rasgo d.e m?cha cultura hablar con tan~o desden i el baladí, por ejemplo, no corresponde a banal, de- aun an1mo~1dad ~e una clase numerosa 1 acreedora hiera prudentemente seguirse la reo-la de adopcion, a mas cons1derac1on. cotno en tantos otros casos, i dar c~rta de naturale· i O es que cree el señor Luis Silvestre que Mil· zas a est o s dos estranjeros, así como se le ha dado a ton, By~on, Shakespeare, Tasso, Petrarca, Boileau, cretino i cretinismo, i a otras muchas palabras. Lam~rt1ne, l(topstok, ~o~te] L?pe, Garcilaso, Mi_. Respondile que lo consultaria con mis libros i con ra! L1sta, BelJo, Car~, 1 m1l 1 mtl otros que han ad­mis amigos filólogos, ofreciéndole darle la razon m~r~do al ~undo, san remontarnos a los sublimes para otro dia. clas1cos antiguos, son unos zaragates, solo porque CELTA. no estudiaron mecánica i mineralojía 1 Si así se cree, este es en toda tierra civiJizada un esclusivis­mo de mal gusto i de mala lei. Otro tanto podrían SS. EE. de la ''Biblioteca de Sefioritas." decir los poetas de los que se dedican al culti•To de Ha llegado a nuestras manos un cuaderno que las ciencias, i esta seria una cuestion interminable, con el título de'' Proyecto sobre un Instituto na- en que la mejor sentencia i el fallo mas equitativo cional de ciencias i be [las artes," ha dado n luz el es el de que todo estudio es bueno, toda profesion j6ven Luis Segundo de Silvestre, secretario pri- útil, todo esfuerzo para el perfeccionamiento físico, vado del Presidente de la República. Aún no he- moral e intelectual del hombre, laudabl~ ¡ .. i que en • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. 1 BIBLIOTECA DE SENORIT AS. 143 la gran máquina del orbe no hai una sola organi­- zacion que no tenga su mision especial, y·a como rueda principal, ya como rueda accesoria, muelle, tuerca o tornillo. Aunque no hubiera mas que re~petar en esta materia para un granadino que el nombre de Ca­ro, este seria suficiente para hacer can1 biar de tono a los detractores de la poesía. reemos que Caro (para no hablar sino de los mue rtos) Caro conside­rado cotno poeta i no como político o con1o calcults­ta, en la sola i única cualidad de medidor de ver­sos, fué mas útil a su pais, como ejemplar de buen gusto literario i modelo de sen ti rniento i profundi­dad de pen~amiento, que muchos botánicos que no han pasado de ser meros yerbateros, i mineralojis­tas, cuya. ciencia ha consistido, dcspues de largas vijilias, en buscar entierros echando varillas, i si­guiendo lo~ fuegos fatuos que se levantan en los lnu­ladares i cimenterios. Ahora, si lo que el señor Silvestre llama poesía son esas coplas vulgares que se l1acen para cancio­nes i víctorcs, nada decimos; pero supongamos que no serán de ese jénero los versos que l1ace el jóven Luis Segundo el cual,si tiene efectiva mente Ja chis­pa del jénio i cultiva como se debe los estudios poé­ticos, pueda ser que algun dia escriba la historia de su pais en hermosos poemas que inmortalizen su me­moria; i estamos seguros de que, aunque su padre hiciera con él lo que Horacio con su hijo, mas bien querria que al fin fuese un Horacio o un Camoens, que no un proyectista utópico i estéril. No somos poetas, si tal se ha de llamar el que ha­ce o mide versos, pues jamas hemos l1echo uno so­lo: por consiguiente no hacemos 11uestra propia de­fensa, sino que hablamos imparcialmente. Los ene­migos de la poesía, i en jeneral de las bellas artes, como de cosas inútiles e infecundas, confesarán con nosotros que, si es bueno entender de todo, cada cual, sine1nbargo, debe seguir el impulso de su Ins­piracion, i de aquello para que nar,íó organizado ; i ademas, que el hacer versos, i buenos versos, i nlu­chos versos no impide el ser matemático, si se quie­re, mineraloj1sta, agricultor, botánico, i en fin om­nisapiente. CELTA. Don Juan Melendez Valdes. su buen gusto i con la proteccion de un verdadero padre. El !lombre del. jóven Melendez no era ya solo conoc1do en Jas ord las del Tórmes · todos los aman· ' tes de nuestra bella poe sía, todos los hombres cono- ~id,o~ en la repúblic,a de las letras por su verdadero 1 sohdo saber, repet1an los versos i mantenían amis­tosa correspondencia con el tierno cantor de Zur­gu e n, i principalmente el ilustre J ovellanos, majis­trado que era a la sazon ele la audiencia de Sevilla tomó a su cargo fortalecer i dirijir con sus consejo~ a aquel privilejiado jóven que desde sus primeros ensayos se anunciaba ya como el restaurador de la poesía castellana. El premio que justísimamente ]e fu é dispensado · por la academia española al autor de ]a encan tadora · gloga de Batilo, no hizo mas que con&agrar !a opinion que ya hacía tiempo le había aclamado como el primer poeta de su época, i a despecho de las envid.ia~ i sátiras de algunos de sus compañeros, la posteridad ha confirmado aquel juicio. Al año siguiente de haber obtenido Melendez este halagüeño triunfo ( 1781) vino a Madrid, me­reciendo la mas lisonj era acojicla de sus numerosos amigos, i especialmente de Jovellanos, que había sido promovido a una plFJza de alcalde de casa i corte i despues al Consejo de las órdenes. Presen­t ábase a el adornadas las sienes con una corona poética i logrando un triunfo en el primer paso que daba en la carrera. J avellanos, que tanta parte tenía en esta gloria i que vió llenas Jas esperanzas que se había propuesto de su talento, l e recibi ó con la mayor ternura, le hospedó en su casa, le hizo cono­cer a todos sus amigos, i le proporcionó ocasion de coje r nuevos laureles en la magnífica composicion que le escitó a escribir a la gloria de las artes, para ser leida en la solemne junta trienal de fa academia de San Fernando, asunto verdaderamente noble i poético en que habían J ucido ya los aventajados injenios de Luzan, Montiano, Huerta e Iriarte, a todos Jos cuales sobrepujó en aquella ocasion la privilejiada lira de Melendez. En medio de estas sati .. facciones tuvo tambien la de obtener la cátedra de prima d e humanidades de la Universidad de Salamanca a que tenía hecha oposicion, i regresado a aquella ciudad, contrajo matrimonio con la señora doña Andrea de Coca i Figueroa, que fué despues su compañera hasta eJ sepulcro. Don Juan Me!enuez Valdes nació en la villa de Otras muchas composiciones; fruto de las cortas Ribera del Fresno, obispado de Badnjoz, a 11 de horas que le dejaba su cátedra, sostuvieron por en­marzo de 1754, i fué hijo d8 don Juan Antonio tónccs la justa celebridad de nuestro poeta hasta Melendez i de doña María de los Anjeles Diaz que en el año de 1785 acabó de echar el sello a su Cacho, personas virtuosas i bien acon1odadas en r epu tacion lite raria con la pu blicacion .del primer aquel país. A prendió latinidad en su patria, i Ja tomo de sus poesías. La aceptacion que logró desde filosofía en Madrid, en el colejio de Santo Tomás, el n1ornento en que se dió a luz, puede decirse que i pasando despues a Segovia en compañía de un no tenía ejemplo entre nosotros. Cuatro ediciones, hermano suyo, secretario que fué de cámara de una lcjítima, i las tres furtivas se consumieron al aquel obispo, i Juego a Salamanca, concluyó allí instante. Hombres i mujeres, jóvenes j ancianos, la carrera de leyes con el mayor lucimiento hasta doctos e indoctos, todos se arrancaban el libro de las recibir todos Jos grados, incluso el de doctor. rnanos, todos apla udian a porfía. Qnien prefería la La natural inclinacion de Melendez ácia la poe- ~g racia inimitable i la delicadeza de las anacreónti­sía i sus felices ensayos en ella, la estension de sus , cas; quien la sensibilidad i el gusto esquisito de los conocimientos mui superior a su edad, i su ameno romances; aquel, el estilo verdaderamente poético trato i bondadoso carácter, llamaron mui pronto la lleno de imajinacion i calor que anima i ennoblece atencion de todos los sabios que u na feliz casualidad a rnaso. D i l a t óse e l a pl a u so fu era "rielad i n co ntes tab Je; i h a ... ta e n s us últim os d í as de l os co n fi n es del r e ino, i e1np e zó a o ir se tatnb i en "cu a n do, a n c ia no y a i qu e brantado por la mise ria i ~n ~~ s pai ses estranj e ros . La lta] ia fu é la pr i1n er a; :' la de ... g raci a , p a r ecía q u e s u esp í ritu d e bía e star I mie ntras q u e los doctos j es uitas , qu e so ... tenian aJI í e: poco a p to p a ra estos ju egos, se le v e en e l roman· el hono r . i r e putacion de nu e stras l e tras, le escr ibia n ''ce de l Ta úf~rago, e n e l Colo r ín d e F i lis i en la el parab1 e n, las Efeméride s d e R o m a, entr e otros "a n ac r e óntic a A A nj1·i s o, r ec orre r las c u e rdas de la muchos eJojios, señalaba n a q u e l li b ro com o u na r e - " l ir a co n Jn mis n1a d e l ica de z a, fl e xibilidad i gracia concHiac i o n c o n los sa n os i v e r dade ros p r tncipios "que e n s us m ej o r es t iemp os. D ot es i v e ntajas casi d e l bue n g u s to e n la b e lla i am e na lite r a tu ra. D i - ':ig ual es , aunqu e n o co n un éxito tan g rande, pre· fer e nte s itni tacion e s d e alg unos p oernas se h icieron ''se n ta e n l a p oesía d esc ripti v a, e n la e l cjía paté tica, d e spue s en franc es i e n in g l es. En E sp a ñ a la ju- '' i e n la oda s u b lim e , e n q ue h a dejado mue stras de ventud e stud iosa l e habia tom a do ya p o r m ode l o ; ''ta n alta mag n ifi ce ncia. IVl é n os fe liz e n la parte de modo que apénas publi ca d o i c o n ocido, se le ' :fi l os ó fi c a i doc. trinal, sie rnp re o frec e aqu e lla májia tuvo por un libro clásic o i un ej e mplar e sq u üs ito de " d e l e n g u a j e , a q u e l estil o ll e no d e imajinacion, la lengu a , d e g u5to i d e po esia. ' ' ca li d ad pri n c i p al su y a , la q u e ha fijado mas el Convie n e a d ve rtir qu e la é po c a e n qu e lVI e l e n dez ''g usto d e l os csc ri to r e q u e l e han sucedido, ]a que s e hizo p o r s us e studios un luga r t a n p r efe r en te, n o :' pu ede decirse q ue h a fo rm ad o una escue la entre e ra una é poca atrasada en c onocim ien tos i b ue n '' n o "o t ros. D e est a esc u e la d i fundida en Salamanca, gusto , ánte s bien una de Jas m a s señ a ladas e n ' :e n Al ca lá: e n Mad ritl, e n Se v illa i en otros parajes nue stra república lite raria, i qn e est e bl aso n tribu- '< ha s a lid o una p a rte d e Jo s buenos versos que se tado a nues tro jóve n escritor, no se Jo dnban h o m- " h a n e s c rito en es to s últ im os ti e mpos; i si los pro­bre s ine ptos o m edi a nos; e ran l os J o ve ll a n os, los , ''gr esos i r iq u e zas d e l arte no han si do proporciona· C a m p oman es, l os Taviras, l os R oelas, Jos Llag un os, ' 'dos al impu lso qu e l es di ó aque l inj e nio ve rdade­Ju s tre i apoyo un os i otros d e l E s t ado, de l a fi l osofía ' ' rnm en t e g r a n de , esto es c ulpa ente ramente del i de las Je tras. " t ie n1p o, ta n a d v e rso d espue s a la cultura de las •: El influjo lite rario d e l\1 e l e nd e z como poe ta ' ' l e tras , como fa v o rable l1abía sido en la época en " (dic e el s e ñ o r Quintana) ha sido ci e rtam e nte bie n " qu e é l e mpe z ó a fl o rece r." ' 'grande , i ha te nido las m as f e li ces conse cu e ncias. D e s pue s d e pasar e l invie rno e n los ejercicios de "Cuando él empe zó a escri b ir la poesía cas te llana la univers idad d e o.;; u c áted ra, solía ve nir a gozar en "no acabada aún d e res ta blece r d e su d egradacion i el v e r a no de Ja s d e li c ias de la cort e ~ a mostrar a "corrupcion antigua, e staba am e n a zada de otro daño sus amigos sus nu e vos tra baj os, a r ecibir sus con~e­" toda vía aca~o peor. Garc ía d e Ja Hu e rta, e n qui e n j os i a d i ... frutar d e l cariño i aprec io que en todas "podria d ecirse qu e habí a trasmi g rado e l ahna d e p a rte s se l e tributab an. La dulzura de su jenio i de ' ' Góngora con parte d e su t a le nto i co n tod a su t e - s us c os tu1nbre s; un sabor infa ntil que había en su , , na c idad, sus capric h os i su org ulJo, sos t e nia en conve rsacio n i e n s us m odale s, en que c e nte lleaban "aque lla épo c a l os r est o s d e mal g u s to i a ban do no a v eces un a s llamarad as de ent usiasmo i una esten· " del s ig l o XVIL Iri a rte, al contrario, con m é n o s si on de saber, que p o r l o 1nisn1o sorprendían mas, "tale nto poético que Hu e rta , p e ro con infinito mas e n fin, la misma facilidad de su trato, i pue de decir­" gusto i mas sabe r, iba p o ni e ndo en crédito una se qu e su escesiva d o cilidad, Je adquirían amigos i ;~ ~sp e ci e de poesia en que la cultura, la urbanidad con e xion e s; i Je hacían parecer el niño mimado de ' '1 aun Jo escojido d e l o s p e n s ami e ntos no p o día la soc i e dad i d e las musas. "compe nsar la falta d e color, de fu e go i de armonía ¡Dichos o él si hubiera s abido o podido prolongar "en e l e stilo. En vano Moratin el padre (porque aqu e l agradable p e ríodo de su vida ! pero sea que ' :su céle bre hijo aún n o había ernpezado a darse a sus n egocios particulares lo exij iese n, sea que se ·' conoa er) en vano Cadalso i alg un otro luchaban cansase de oír a algun n e cio que no servía mas que ''contra e stos e s travíos, i daban d e cuando en cuan- para hacer coplas, s e a, en fin, que quisiese darse una "~o en sus versos muestras d e una poesia mas pura · consideracion en el mundo que rara vez consiguen ' ' 1 rnas animada; s us esfue rzos no eran sufici e ntes por sí solos los hombres de l e tras en España, Me­' ' o la e mpresa superior a sus tal e ntos. P e no al ins- lendez, a mui luego de haber publicndo su primer "tan te que apare cie ron los escritos de M e lendez, la tomo, etnpezó a s o licitar un d e stino en Ja majistra­'' verdad era poesia caste llana se prese ntó bella con tura. Las musas d e bi e ron estre m e cerse al verle "sus gracias nativas i rica con todas las galas de la tomar esta resolucion, i n1ucho mas al vérsela cum­" imajinacion i d e l injenio. En aque llos admirables plir. Provisto en mayo de 17 89 para una plaza de '~versos, la elegancia no se oponía a su facilidad, la alcalde del crí1nen de la audiencia de Zaragoza, i ''nobleza i cuidado de los pensamientos a su halago tomado posesion de ella en s e tiembre del mismo año, ''i a su interes. Huerta había hecho romances; ~us trabajos poé ticos, sus estudios literarios, toda "'Trigueros i Cadalso anacreónticas; pero ni los aquella amenidad de ocupaciones que ántes le lle­" romances de Huerta ni !as anacreónticas de Tri- naba debió ceder a atenciones mas urjentes, de "guero se leen ya ni aun se mientan entre los hom- mayor trascendencia i responsabilidad. "bres de buen gusto. Cadalso fué sin duda alguna Promovido despues a oidor de la Chancillería de "mui feliz en el último jénero; mas, a cuánta dis· Valladolid en 1791, continuó alternando las g~;aves "tancia no están de su sucesor! El mismo Ana- tareas de su destino con el mas grato cultivo de su "creonte se ensoberbeciera de una composicion tan aficion a las letras, sin que por esto se resintiesen "delicada i tan pura como la bellísima oda Al"im· aquellas de la menor falta en su desempefto, moa­" to; i Tíbulo quisiera que Je perteneciesen los trándose igualmente robusto para la severa carga "romances de Rosana, i de Lo, tolrtU. No bai duda que le imponían, i llegando a ser considerado al 'rque su talento parece especialmente nacido para mismo tiempo eomo eminente poeta i recto e inteli· • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. 145 jente maj istrado. Por e ste ti e mpo, e n 1797, reimpri· mió el ton1o t.o de sus poesias añad i é ndol e otros dos, que m e r e ci e r o n tambi e n el aplau .... o j n e ral. A poco ti e mpo d e spu e s d e pu b li c ada esta edicion fué promovido a la plaza d e fi scnl de la sala de alcalde s de Casa i C o rte , d e cuya plaza tomó pose· sion en 23 d e octubre de aqu e l afio d e 97. Ofrecié­r o nse le en Ja corta durac i o n d e su carg o causas grave s i curiosas, dond e hizo pru e ba de su juicio i d e su tal e nto, e ntre ellas la d e la mu e rt e d e astill o, c uya a c usa c ion fiscal corre e n e l públi c o como un modelo de sab e r i de elocu e n c ia. Esta s puede decir-e fu ,eron las últinJas atisfac c io n e s qu e tuvo e n su carrera, i la suerte le preparaba ya e l cáliz d e aflic­cion que ti e ne si e mpre preve nido a Jos hombres eminentes para cobrarle s con usura los pocos dias que les concede de gloria i d e al g ría. En 179 se vió envue lto 'l e l e ndez en la perse· cucion, su citada contra Jove llanos, Saavedra, Ca­barrús, FloridabJanca, Aranda i otros ilustres espa­ñoles, siendo deste rrado por e ntónces a 1\!Iedina del Can1po i postcrjorrn e nte a Zarnora, h'lsta que en 1802 pudo 'olver a Salamanca, donde se e stableció, entregándose d e lle no a sus estudios 1 it e rar ~s. Con la revolucion de Aranjuez de 18 08 regresó a 1adrid, aunque por su maJ, pues dueños ya los franceses d e la capital de la monarquía, i estableci­do por ello"' un g obie rno provisional, se vió compro­metido l\le l e ndez a ac e ptar una comision para Astu­rias, que est uvo a piqu e de costar l e la vida:ll e gando a tal estretno la snña popular contra la persona del comisionado: que ya estaba dispuesta la banda que había de fu ~ iJarJe, cargadas las armas i él atado a un árbol; ya s e había disputado si se le di spararía de frente o por la espalda como a traidor, i con este motiYo desatado i vuelto a atar de nuevo, ya no faltaba mas que consumar el ... acrjficio, cuando se vió venir de l éjos al cabildo i las comunidades de Oviedo con el Sacramento i la cruz famosa de la Victoria. Salvado este primer peligro i formada causa a peticion del pueblo, fué dado libre de todo cargo, se le puso en libertad, i permitió vol ver a CastiHa. Este terrible suceso, 1a gran reputacion de Me­lendez, las seducc ione s que contra él se intentaron i su maJa estrella en fin, se conjuraron contra sus convicciones patriótica~, i su corazon noble e jnde­pendiente, Jlegando a comprometerle por e ] gobier­no intruso i a hacerle admitir en él una plaza de consejero de estado i presidente de la junta de ins­truccion pública, hasta que espulsados los franceses de nuestro territorio, arrastraron consigo a tantos desgraciados i entre el Jos al i~mortal Melendez,que, ántes ~e entrar en el territorio frances, se hincó de rod11las, besó Ja tierra española i esclamó con voz profética i doliente " Y a no te volveré a pisar.'' El cerdo i el gorrion. FABULA. Un gorrion simplecillo Prendido entre las redes Que ocultó en unas matas Un cazador aleve, En vano pedia au~ilio A cuantos oir pudiesen Los ayes que lanzaba Desesperadamente. - P as ó por fin un pu e rco G ruñe ndo, como s u e l e n L os s u c i os animal e s e l a cer dosa esp e cie ; 1 oyó compadecido u e 1 p ája ro in o c e nte S e lam e nta b a e n tanto Qu e h acia por d s pre nde r se . 1 0 n h oc i co i p e zuñas D e sp e daza r pre te nde Jo s nu d o i los hilos D e la s traidoras r e d e s ; e r o co mo e l n1arrano Tan p oc a maña ti e n e , S eg un Jo han obse rvado aturali stas cél e bres, D ejarl e a otro la empresa Conte mpla mas prudente 1 en un fa ngozo charco S e zampa hasta e l go] lete. Si al inoce nte n1í se ro ocorro dar pre t end e s, Pre te nd e s dar s ocorro Al 1níse ro Inocente. Noviembre de 1855. J . M. M. La Iltontañesa, o LA E S TRELLA. POLAR . ( C onti nuac ion . ) El carpintero, llamado Jorje !vano, no pudo so­bre ponerse al vivo inte res que le hacia esperimcn­tar la relacion fiel de Catarina Alfendey, i le dijo con esa brusca bondad de un viejo marino : "Estais en vues tra casa, i desde hoi qui e ro dar gracias con vos a la estre lJa polar que os ha conducido hasta estas riberas." Diciendo estas palabras, la presenta a su mujer, i a su hija única, de edad de doce años, i de una figura encantadora. ''Ved, añadió con emocion ; mirad, esta es mi hija, mi único tesoro, el encanto de mi vida, i la espe ranza de mi vejez 1 Sed su guia, su amiga ! haced de ella si os es posi­ble una segunda vos misma ; i su madre i yo os deberemos mas que todo lo que hayamos podido hacer por vos.'' La mujer de Jorje i su hija mani­festaron, con la mas tierna acojida, todo el interes que sentian por la estranjera ; i desde este instante ella se vió recibida en esta escelente familia como si hubiera hecho siempre parte de ella. Se pasaron dos años: Catarina vino a ser la ami­ga, la bienhechora de los habitantes de la ciudad. Por sus tiernos cuidados para con los viejos, por sus útiles lecciones a la juventud, i sus socorros a los indijentes, se adquirió una reputacion de mujer de bien, que hacia sentir cada dia a sus huéspedes Ja felicidad de tenerla en su casa. La jóven Batilde, hija del carpintero, hizo progresos rápidos i no tardó aun en hacerse distinguir por las ventajas de u~a educacion bien dirijida. Jorje se creia el mas fehz de los padres, i no cesaba de dar gracias a la digna directora de su hija. La bella montaílesa, por su parte, encontraba la tranquilidad del alma; ocupa­ciones análogas a sus gustos,i una honrosa posicion social ; i comparando entónces los beneficios que babia recibido de ]a Providencia, con Jo que había sufrido por sus rigores, no podia dejar de reconocer que siempre la habia dirijido bien su estrella, i que, Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. • • 146 BIBLIOTECA DE SE:&ORIT AS. a pesar de Jos sacudimientos, de los peligros j de los tamente, pero no tenia esa fecundidad de ideas i tormentos a los cuales su juve ntud había estado es- esa prontitud en la ejecucion que se notaba en Pe· puesta frecuentemente, ella habia Jlegado a obtener dro, quien, con una sola palabra, con una sola mi­la mas dulce i la mas honrada existencia. rada, lo hacia marchar todo a su gusto i ejecutarlo Por este tiempo el Czar de Ja Rusia, despu es de todo con una admirable perfeccion. Bien pronto no la batalla de Poltava i el tratado de Neustad, des· ( se habló en toda la comarca sino del astillero de cansaba sobre sus armas victoriosas i se ocupaba e n ) Jorj e !vano. Este, por su parte, conoció en su jefe civilizar su imperio. Ya San Petersburgo se eleva- de tall e r tan raras cualidades que concibió el pro­ba por sus cuidados sobre Jas orillas del Neva; i yecto de atraerlo · todavía mas, prometiéndole la l\1oscovia alcanzaba el mas alto grado de esplendor. mano de su hija, de su querida BatiJde, que solici­Pedro .! Grande, dueño de lns orillas d e l mar Bál- taban todos los jóvenes de las cercanías. tico, formó el proyecto de fundar una marina que Una tarde, dcspues de terminado el trabajo, ha­pudiera dar al comercio de sus Estados mas esten- bien do quedado solos en las orillas del tnar Báltico~ sion · i relaciones con Jos pueblos marítimos de E u- i conversando sobre la esperanza que tenian de oh­ropa. Promulgó un ukase prometiendo una suma ten e r la recompen~a prometida por el Czar, Jorje, considerable, i una distincion personal, a aquel de apretando una mano de Pedro, le dijo con esa es· los maestros constructores que primero lanzara de presion que sale del corazon : sus astilleros un buque de sesenta cañones. Esta Es a vos a quien yo la deberé! I bien ! esto promesa de un monarca pod e roso vino a ser para será el dote de mi hija única: cuya mano os ofrezco. los rusos la palabra del mismo Dios; escitó la emu- El carpintero no pudo reprirr1ir la viva etnocion Jacion de todos ]os constructores, i Jo1je !vano fué que esperitnentaba, i respondió, que una alianza uno de los que quisieron participar de este glorioso scrnejante haria la felicidad de su vida, pero que concurso. Reunía justamente en su astillero abetos , babia hecho una eleccion mas análoga a su edad .•• de una belleza notable, robles i cedros, que bien 1 Confesó francamente que amaba a Catarina. em~leados d_ebian producir el buque, cuyo mode lo D esde que vivo en vuestra casa, añadió, no ha hfl,bl!l ofrecido el_ Czar en todos los puerto~ de la pasado un solo dia sin que yo haya descubierto en Rus1a. El punto 1m portante era ganar en hJcreza lo montañesa las ultas virtudes necesarias en la ca· a todos los concurrentes, a fin d~ pod e r a1:roja~·. ánt~s rrera que me propongo recorrer. No sé qué me dice 9ue ellos el buque al mar. JorJe, cuya JntehJencia que estoi llan1ado a ocupar altos destinos, i necesito 1gua~aba a su celo, se pu~o en .estado ~e con1enzar una compañera digna de ayudarme a sostenerlos esta I.mporta.nte con~trucc1on; 1 para eJe .... cutarla con por una grande elevacion de alma, una bondad ina celeridad, hizo ven1r de todas las cercan1as los obre- gotable, en una palabra, por esa reunion de todo lo Jos 1na~ renotnbrados: Entre estos se p:esentaron que se hace honrar i amar, i todo eso lo posee mui dos c.arp1nteros que dec1an era_n de M_oscoy1a. ~n1 bos ( bien aquelJa a quien yo he el ejido. p~se~n u~a fue~za. notable~ 1 parecwn ~nunc1.ar en Es la única que puede consolarme de no te­~ st gur, s espresiVas una voluntad ~~e 1 una neros por mi yerno •••• pero ganar su corazon no e_s reza~ toda , pru_eba. ~~ f~ ego que arlOJaban sus es cosa tan fácil i aunque yo la he sorprendido mas mtra.das, 1 los terminas tecntcos d e J arte, de que s~ de una vez con los ojos fijos sobre vos j tratando de :erv1an a cada n~o~ento, en una palabra, ~~a ~ptl- estudiar todos Jos movimientos de vuestra alma, no ud para el trabaJO 1 ese tono de franca. famillaridad : os prometo buen resultado de ·vuestros proyectos. para con los otro~ obreros, ~odo se reunia pa~a g·anar ¿ Seria necesario, ante todo, asegurarnos de sus secre· a los dos co~paneros carpmteros e l afecto 1 la con- ~ tas intenciones ¡ si quereis yo me encarrro de ello. :fianza de JorJe, que los puso a la cabeza de su nu- ' ' ' . , b n 1 eroso taller. Con mucho gusto, le respo~d1o Pedro. con esa Ya estaba construida ]a cala del buque, i los tra- brus:a c?nfianza que .le cara~ter1zaba: dec1dle qu .. e bajos se proseguian con una actividad notable. Los ~ es m 1 pnme~ amor i 1 que, ~ 1 ~o no obtengo su fe, dos obreros moscovitas uno de los cuales se llama- permanecere soltero toda mi v1da. ba Pedro i el otro And~es redoblaban su ceJo i m os- Jorje 1 vano desempeñó su comision cerca de Ca­traban un verdadero sab~r en las proporciones jeo- tarina ~uya viva e~ocion n~tó sin trabaJO. Ella era métricas del na vio, que dentro de pocos meses estaria de m astado fran~a 1 demasiado esl>ans1 va p~ra no en estado de ser echado al mar Báltico. Se adivina confesar que el Jefe del taller hab1a productdo en fácilmente de cuántos minunicntos i cuidados se- su corazon una impresion de la cual no habia po­rian colmados los dos cornpaíie ros por Jo1je i su did~ libertarse, i que, apesar de la resolucion que ia1nilia. Catarina notaba en e1los sobre todo cierta hab1a fonnado de permanecer soltera, despues de Jn dignidad, i esas manife,Jacioncs de noble inti'midad P.é rdida cruel que ~abia_ s~frído .en el ~itio ~e M~­que .no tienen ordinariamente las jentes de su esta- r1enburgo, no pod1_a res1st1r al 1nvenctble Infl ... uJ.O do ; ella los estudió, pues, r.on cuidado. Pedro, que que tomaba cada d1a sobre su corazo.n este hab1l tenia un jesto imperio~o, la voz cspre iva i la mü·a- const.ructor; este hombre que se hacia a la vez te­da llena de fuego, le pareci a que era uno de esos I?er 1 querer de to3os los obreros que.estab.a~ a sus jefes de taller acostumbrados a •nandar sin cesar, i ordenes;, este caracter un poco sal.vaJe qu1za, .pero así, ese usaba fácilmente las brusquedades que se le que pose1a una grandeza de alma 1m ponente, lt so­escapaban i no se fijaba sino en sus cualidades bre todo, una voluntad firme que todo lo sornet1a a morales. ' su poder.-Y o no sé cual será mi destino, añadió, No babia ninguno tan exacto como Pedro en uniéndome a él ; pero mi estrell~, a la cual consul­Jienar sus deberes. Siempre el primero i el últitno to todas las tardes, parece ~n_u!l~larme_q~e aceptan· en el trabajo, ninguna pieza d el buque que se cons- do su mano aseguro la fehc1dnd de m1 v1da. truia era colocada sin que se aseg u ·ara por sí mis- Desde el n1ismo dia, Jorje refirió a Pedro esta mo de que se babia hecho conforme a las reglas confesion, quien, afectando la alegría viva i popular del arte. Andres, su can1aradu, le secundaba perfec- de un simple artesano, corre a arrojarse a los piés • • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. • BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. 147 de Catarina lfendcy, a la cua l repite que no tenia mas recursos que su trabajo. o tan1 poco tengo mas r ecurso, r espondió la montañe a, que la bondad de Jorjc !vano. -Conmigo, prosiguió Pedro, tendreis quizá que Yiajar, soportar fatigas, arrostrar peligros. - .. 1e serán queridos, puesto que los participaré con vos : ol1l tengo fuerza i valor. -En este caso ya estamos comprometidos, bella i esceJente Catarina •••• Acordaos que Pedro es vuestro por toda su vida •••• cualquiera que sea el rango a . que el cielo Jo destine sobre la tierra. -Qué qucreis decir 7 -Que una tnujer tal como vos, no puedo ménos que honrar la mano que se une a la suya. Diciendo estas palabras le pone en el dedo un anillo cubierto de rubíes, que saca de un pequeño saco de cuero oculto sobre su pecho, diciéndole: Este era de mi 1nadre, quien mo recornendó al mo­rir que lo diera a laque fuera digna de mi amor ••• Adios, mi bella novia ! nosotros nos unire mos e n la mañana siguiente al dia en que nuestro buque sea lanzado al mar. I se alejó al n1on1ento: Catarina le sigue con los ojos hasta el puerto, i le p e rcibe mezclándose entre los obreros constructores con el hacha en la mano, i entregándose al trabajo con un ardor que escitaba el celo de todos sus compañeros. El ruido de este himeneo se e parció bien pron­to entre todos los habitantes de las cercanías. Los unos lo aprobaban, los otros sostenian que Catarina n1erecia uno que no fuera un simple carpintero, i que su belleza, su rnérito i su instruccion hubieran podido elevarla mas allá ; pero ella r espond ia a todo esto, que el primer rango sobre la tierra ~ s Ja perfecta felicidad, i que todo se reunía en su novio para asegurarle que seria feliz. Jorje era de su pa· recer, i cada uno veía con vivo regocijo e levarse cada dia el buque cuya construccion tocaba a su , . termino. Catarina, a quien nada se escapaba, había notado que Pedro i Andres, su amigo fiel, tenian en se­creto conversaciones que parecian ocultar algun importante misterio. Tan pronto el primero tomaba con su camarada una actitud itnportante a la cual este parecia someterse; tan pronto el segundo arro­jaba sobre Pedro una mirada de adrniracion, mez­clada de cierto respeto, que hacia creer que· existia entre ellos una distancia que se apresuraban a ha­cer desaparecer tan pronto corno conocían que se l e s observaba. Tan cierto es que la costumbre de man­dar se trasluce hasta en el n1enor Jesto, en la menor palabra ; i que es difícil despojarse del todo de un gran poder. Catarina caia entónces a su pesar en una profunda meditacion ; estas palabras venían a su memoria: "Pensad que Pedro es vuestro por toda su vida •••• cualquiera que sea el rango que el cielo Je destine sobre la tierra •••• '' Será un bo­yardo disfrazado 1 se decia con una turbacion de Ja cual no podia libertarse; su mirada tiene un im­ponente orgullo ; su palabra es brusca, imperiosa; pero su franqueza inspira confianza, i la presion de su mano va derecho al corazon •••• No, no, Ja as­tucia i la falsía no podrán existir bajo tan puras apariencias; yo confiaré mas que nunca en mi es­trella querida que me lo designó por esposo, i se­guiré con una firme resolucion el destino que me aguarda. Una tarde que Catarina volvia, s~gun costumbre, de visitar a los viejos, de socorrer a los indijentes de las cercanías, se le acerca un estranjero cuyo vesti­do moscovita anuncjaba un alto rango, i a quien escoltaban dos escuderos: este Je hace muchas pre­gunta <5obre el buque que se construia en el taJler de Jorje !vano, i acaba por P.reguntar si, entre los nu1nerosos obreros que trabaJaban en casa de este digno hombre, no habia dos de los cuales el uno se llamaba Pedro i el otro Andrcs. Catarina le con­firma esta verdad, i al mornento percibe en la fi­gura del estranjero un movimiento que trata en vano de reprimir. Este rogó a la bella montañesa que fuera a prevenirles que una persona conocida de ellos, estaba encargada de comunicarles un men­saje importante i 1nui urjente. Catarina se apresuró a llenar Ja mision que se le habta confiado, pero por el camino se aumentaba su turbacion, sus sos­pechas redoblaban, i sn corazon latia con violen­cia •••• En fin llegó al taller, donde instruyó a los dos obreros moscovitas de que un estranjero los aguardaba. Pedro no pudo disimular un cierto embarazo; i, dando por pretesto las noticias que aguardaba de su familia, miró a Catarina con un aire satisfecho i confiado, le apretó de nuevo lama­no, i se alejó con Andres fijundo muchas veces los ojos ~obre su bella novia, que se decia a sí mis­ma: "No, esta mirada tan tierna no puede ser la de un seductor." Algunos momentos despues se oyen resonar a lo léjos estos gritos estraños: "Viva eJ Czar de Ru~ia! ~iva el soberano, el héroe que no desdeña mez­clarse con el pueblo!" No se sabe en el astillero lo que significan estos g-ritos ; t odos los trabajos se suspenden; cada uno presta oído; Catarina está en una ajitacion difícil de pintar. Su ardiente imaji­nacion se abandona entónces a mil conjeturas que su razon rechaza; pero que su corazon ambicio­na •••• En fin, viene corriendo i sin aliento un ha­bitante de la ciudad, que anuncia que este Pedro, que hacia tres meses que estaba entregado a los trabajos mas penosos; que este hábil constructor siempre en pié con el hacha en la mano, sometién­dose alegremente a las fatigas, a Jos deberes de un simple carp1ntero; que este Pedro, en una palabra, tan infatigable obrero corno buen camarada ••. •• es el Czar en persona, el emperador de todas las Rusias, el gran vencedor de la Livonia i de la Finlandia, que, queriendo civilizar sus vastos Estados, despue~ de haber recorrido los principales puertos de la Eu­ropa bajo un nornbre oscuro, acompañado del céle­bre Lefort, su ministro i su amigo, babia querido construir con sus manos el primer buque de su im .. perio ••.• ,! · Se concibe la sorpresa de Jorje i de su familia; pero i cómo describir la turbac1on, Ja incertidum· bre, i el tormento secreto de Catarina ~ ''Habria querido seducirme, se decía, bajo la promesa de un himeneo imposible 1 • ••• Oh, sí, jn1posible! Yo, la esposa deJ Czar t Esta no podria ser sino una union secreta; i Catarina, aunque simple monta­ñesa, es demasiado orgullosa para consentir jamas en ello •••• Sinem bargo, estas palabras que ha pro­nunciado con un acento lleno de honor i de verdad: Yo soi vuestro, cualquiera que sea eJ rango que el cielo me destine •••• estas palabras resuenan a pe· sar mio en mi corazon •••• Insensata!. .•• dónde te estra vi a tu loca esperanza 1 • ••• N o, no, tú no pue­des llegar a ese grado de esplendor : desciende, desgraciada, desciende a la oscuridad que fué i será siempre tu patrimonio •••• O mi estrella tutelar f Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. .. 148 BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. me abandonareis por la prim era vez, i me dejarejs desviar del sendero de Ja virtud 1" Los gritos de viva el Czar r •••• Viva Pedro el Grande f se hacen oir de nuevo; los numerosos obreros del astillero i del puerto vuelan a su en· cuentro, i todo anuncia que él se aproxima. Cata­rina quiere huir, pero las fuerzas Je faltan. Se mez­cla entre las mujeres de la ciudad, apoyada en la jóven Batilde, que trata en vano de cahnar su ajita~io_n •••. En fi_n, Pedro se acerca escoltado por su ministro Lefort 1 por el boyardo enviado por el senado de Mosco vi a, para dar noticia al monarca de las turbulencias que se han suscitado en su ausen­cia. El carpintero, abriendo en tónces su vestido de paño burdo, i descubriendo ]a órden de San Andres que lleva sobre el pecho, se hace conocer por el emperador de Rusia, anuncia a Jorje lvano, apre­tándole la 1nano: que tendrá la recompensa prome­tida al constructor del primer buque lanzado sobre el Báltico, i a cH ya con stru ccion se felicita ria toda u vida de haber cooperado •••• Despues, levantan­do a Catnrina que habia caido a us piés, así como todos los habitantes de la aldea, la llama su novia, Ja designa cotno la mujer mas digna de dividir con él su corona, i la proclama emperatriz de todas las Rusias: título inesperado, pero del cual supo mostrarse digna. Ella fué coronada al principio del año de 1724, en pre~encia de todos los príncipes, de todos los bo­yardos, i entre Jas aclamaciones universales del pue­blo, al cual se la vió frecuentemente designar su es· trella protectora •••• Catarina se hizo retratar como pobre montañesa, yendo a buscar el agua para su madre enfertna, con los piés desnudos i cubierta de harapos 1 i aJ lado de este r ecuerdo histórico del cual se gloriaba, quiso que se colocara su retrato en que estaba pintada con todo el brillo de lama­jestad imperial ; al pié del primer cuadro hizo es­cribir : "Lo que yo era" i al pié del segundo : ~'Lo ()U e yo soi." (Traducido para la BIBLIOTECA por una señorita.) Las flores de pasion . l. Ved los campos, ved los montes 1 los grupos de palmeras 1 Ved los bosques, las praderas De la tierra del amor ! Ved ahí sus ricas vegas I sus mil cañaverales; Sus campiñas tropicales 1 sus flores de pasion. 11. t Por ventura, entre las nieves De otros climas i otro cielo Tantas galas tiene el suelo, Tal belleza, tal primor ~ i Dónde lucen mas brillantes, Dónde brotan mas lozanas Que en las indicas sabanas Nuestras flores de pasion? 111. Son sus pétalos de nácar, Son sus corolas de oro, 1 sus cálices tesoro De süave, puro olor. El terral en blando soplo Las remecc i las halaga, I el sunsun vnela i se embriaga En las .flores de pasion. IV. ¡ A.h J venid, corramos juntas Miéntras dure Ja maiíana, Por la sierra i la sabana Do su tnanto arra ... tra el sol; l en las ce ibas i en los cedros, Que del bosque son señores, Cojeretnos li nuas flores, Lindas flores de pasion. Pensamientos. Sé moderado consigo 1nismo i serás liberal con los demas. Sin un amigo el Inundo no es mas que un de· • s1erto. Si quieres conservar un amigo, hónrale cuando esté presente, elójiale ausente i ayúdale en sus ne· cesidades. El que elojia a su amigo con provecho debe creerse a si propio un malvado, i a su amigo un loco. -- La lisonja corrompe tanto al que la hace como al que la recibe i Ja adulacion no aprovecha mas al p~eblo que a los reye..-. --- Quien miente para dañar a otro es un bribon mal intencionado ; quien miente para salvarse es un culpable cobarde. -- El en1bustero empieza por hacer aparecer la fal· sía como verdad i concluye por hacer aparecer la verdad como falsía. Apégate estrictamente a la verdad ; pero al de­cirla hazlo con buen modo. La verdad es el retra­to; el modo es el cuadro que hace resaltar su mé­rito. Un hombre no tiene mas derechos para decir que para hacer una cosa incivil, ni mas derecho para decir a otro una palabra irrespetuosa que para darle un golpe. El que es verdaderamente fino sabe contradecir con respeto i agradar sin aduJacion, i dista tanto de una insípida complacencia como de una vulgar familiaridad. Procura correjir en tí mismo cuanto te disguste en los demas. Perdo arnos a nosotros mismos los defectos que n~ podemos tolerar en Jos demas es preferir ~r ne· c1os nosotros a que lo sean los de mas. Observa con cuidado la conducta i modales de !os. que se distinguen por su buen porte, i procura 1m1tar las verdaderas perfecciones de la buena so­ciedad en que te encuentres . • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia.
Fuente: Biblioteca Virtual Banco de la República Formatos de contenido: Prensa

Compartir este contenido

Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Compartir este contenido

Sentencia 216 de 2022

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

  • Exclusivo BibloRed
Imagen de apoyo de  Sentencia 226 de 2022

Sentencia 226 de 2022

Por: | Fecha: 01/05/1858

• • ANO I . B o g o tá, 1. 0 de tn ayo de 1858. NUM. 18. SS. EE . d e la " Bibli o teca d e S eñoritas.' ' e.s lejítirna d csce ~di e nt e ~e don P e l nyo (el de Gas­Aplaudo i f e li c ito a UU . p o r e l útil propósito d e tilla, no e l d e la tt e rra- Vzde G oñ i ) o s i es traducida le val" la fe de erra tas i sacar la d e b a uti s m o , de rnu- d e don Mariano Jo ~é. Si cilla, o d e al o- un libro fran­chos Y oc ablo ~ , fras es, m od i m o , barbari m os i bar- ces qu e di g a a la f ois; ni si s e rá nfej or d e cir a la baridad e s qu e co m e te n lo:s escrito r es i habladores de s g·ura: a ?.tn tie1n po , a un mis1no ti e'l1 ~po, a un tie1npo nuestra h. e rn~o ~a l e n g ~a, .al ~ un o co n una d esfaoh a - v úsmo, a l propio tiempo, 4· · para no e p o n e rse a caer tez qu e da la'""' tlmn. o n t 1nu e n U . e n est a impo r- e .n un g al~ c i . rn o. , aunque e st os se an d e moda . Pero, tante tar e a 11a ra de c sl rt 1na nera -z'e r a ver si c orre - S I n o es to1 e qui voc a do , ya U. h a n tratado este jirse pued e n much os ) re rros i e rro r es da l os en q ue punto , di c ie n do q u e a la v ez signifi c a suce sivanLent e frecu e ntem e nte incid e n i cae n (plural, in c idimos i por lo cual no in sis to mas en ' l. ' caetno ) n1nch os de los tna .... pintados i e n c op e tado s~ D e es tas cos a '"' hnblnba ) ro con un traductor ami­fil ó lo gos i lite ratos , cuanto mas e l vul o- o ilite rato i g o 1nio y e nd o por la c all e , i él m e d cc ia: las m alas de "-l creido, que no tiene obligacion d e ~ab e r lo qu e tradu cc io n e s m e ti e n e n h ebetado, d esc !tav etado • • • • no le han e n .. e rrado. U n o so lo d e los d os participio s ( s i lo son) bastaba· I por lo que e s hoi i a fin d e 1¡o ser mas la1·go d e yo habri a preD •!·ido e l s eg undo, p o rqu e , aunque ai lo que acos tun1bro ser, i a fue r d e que 1·er contribuir tnae stro Irisa lTl n o l e g u st a ba e l d esc h aveta?· ni des ­en algo co n mi l1umilde continjentc a tan santa clta ve t ado , e l s u tantivo c have ta es rnui c a s tizo , no obra, 1n e limitaré a unas pocas cu e stion es rclacio- obst ante e r t é rmino t é cnico d e artille ría. El ltebe · n.adas ~on ei mal uso de aJgunas palabras, i p e rni- taclo. apé nns s e pu e de ~olerar c o mo ~ e tol e ra un mo­cioso ejetn¡., lo qu e con él dan las p e rsonas constitui- z o r1 g oros atn e nte v e stido p o r fi g· nnn; e s Ja moda! das en di g n~dad literaria i tipog ráfica. Sinen!bnrg·o, ~o p e Je o .con las palabra s , que al fin Sen la prtm e ra, con la v e nia de UU s i la frase son l1 c mbra . , 1 es preciso adoptarlas d e bu en grado, adverbial a jtw · d e, que por una fi g ura' cuyo n o m- o por fu e rza; p e ro los .ii:os ~ Jos ji ro s~ i c onstru c ~io: bre no r ecu e rdo s e h · su1 copado: es to 1nad a de esta n c s qu e cons llt uye n e J J C nlo~ e l carac ter prop1o 1 o t ra a fue ?·.za de, o b ien a fu ero d e, p o rqu e hasta l1 oi p e culiar de c.acl~ idi?tna 1 no he pod1do ave riguarlo, ni h e h ec ho dilij e ncia L~ cg o qu e ~ni anugo ... me esp e tó su h ebetado, dió para e ll o, la v e rdad s e a dicha. E ~ t < cucstion no e s m ec ha vu e lta 2 se 'reg reso .••• Ah! lo qu e es poder m u i importante , mas sí lo es la d e ~ ab e r si e l tal d is p o n e r d e lo aj e no! Si e se pron ombre se fuera fuer , asi cojo o descabezado, puede emplearse en l os mi o , trabajo n1e habria costado p o n e rlo ahí g r atui­verbos , o con cualquier otra parte de la oracion tam e nt e ; aunque ya oigo que UU. m e dice n que, que n? sea el adj e tivo limpio i p e lado, como a fu er p o r ~ l con.trario, soi mu i jeneroso, .Pu~s he puesto de vab.ente, a fuer de buen c~udadano, a fuer de caba - de m1 bol s lllo lo que no e r a n ecesario nt me tocaba; llero. l\l e h a hecho duda r el ver que un poeta s e - i qu e el v e rbo n e ut ro 1·eg'resar no n c c e sjta de apé n ­g un se cal ificaba é l mismo, t radujo con mucho' do- dice s ni cotnpaTicros, porque l os verbos n e utros son naire ag u e l c~ l c bre guta oavat litpide-m, en dos v e r- esencia 1 m e nte cé libes. 1 en efecto, viéndolo bie n, sos mu1 g raciosos, u no de nueve sílabas i otro de yo no l es pu e do d ar a U U . l a r azon, po r que •••• o c h o , así: porque la tienen, i te ni é n dola, m a l puedo yo dár se· La gota que cae e n l a pied r a la si no la teu g o .. Confi.eso hu mi lden1ent? que l os A fue r de golpes l a qui e bra. v~ r bos neutt:os o Intra n sllabl es, como dec1a un co n - Tambjen hai poetastros q u e quiebran la cabeza di s cípulo m1o, no pueden convertirse en pronom i­a f ue r de ltacer malos versos, i d e entre los q2te debian na l es, como t ampoco p u ed e n t e n e r voz pasiva. R e­q u itarse unas pocas doce nas i mandárs e los a l doc- gresar es, dice por ahí un di cciona r io o g r a m ática, tor Fra n cia pa r a que les p r o h ibiese continuar en e l u na contraccion de 1·eingresa1·, vo l ver a e ntrar, i es o fi cio, co m o l1 iz o co n H o r acio s u pad re ¡ i c u enta cla r o q u e inB ·'resa~, v e rbo n e utro , e n t ~d_a ~ ie rra d e que este ~o e ra d e l os d e a fue r de desbarrar , i de gar ban.zos ~ r a m a tJcal es , no pu ede adm1t1r J a m as l o los de a cie nto e n carga, co m o l os so mbre r os co - r ecl u p ll cacJo n se. ,-1·oscas! · Esta ba e l infra· e$cr i t o mui r epla ntigado e n su No son ci e rtam e nte los hombr es co m o yo quienes po ltr o na co n un manu-esc1·ito s obre las r od iJla s , i pueden, ni d e b e n ce n s ura r a quellas fa lt as toda l a vez a lgo 7esqv,ilue rto p or ci e rto a co ntec i miento que le k a. q? e apéna s soi un afi c ionado , p rinci p ia n te e i nci- bia sucedúlo, c u an do se l e ap~r ec i ó d e r e p e nte. e l p1ente (aunque no ve n ga a l caso ) que estu d i é a yer n m1 go ltebe t arlo d e tnarras . Cual fu ese l a sen sac t on cua~ro palo t es d e g ram á t ica i tres de or toloji a i pro - que sentí al v e rlo e ntrar d e zo peton p o r la pu e rt ~t sod1a; s obre lo cu a l r ecu e r do e l d ic h o tnui c h is t oso ( p u es él n o a c os tumbra e ntrar p or la v e n ta n a ) no d e un lite rato d e mostrad or, q u e h ab Já n dose d e l a puedo e n v e rd ad e n ca r ece rl o ; p e ro , e n fi n, p a ci e n · obrad ~ d o n Mari a no José S ic ili a , d ij o qu e esta ba c ía i b a raj a r, dij e para mi co l e to) q_u e no dejo de traducida al c aste llano i v e rtida al esp a ñ o l p o r otro t e n er bast a nte ; ya qu e se embo co s1n an u n ciarse, autor . con cuyo . n~mbr e no a ce r tó a dar por mas pro c ure mos despa c har lo mas pronto pos i b le . que h1zo ~ e mor1a 1. aun ent ~ ndimi c nto : probable- Antes d e co ntinuar esta his to rja pi d o a UU. per· mente seria e l del lt.br e ro editor o impresor. don p or ese l apsus ling ü e, o l a psus cala mi de l em· De man e ra que st no es m a s qu e la mitad de la bocad o, q u e di simulará n c ons id e rando qu e h e vivido ~ez q~e ocurre la ~osa aque lla, se .qu e da la conse- al g u n ti e mpo e n ti e rr a cali e nte , don de es mui bien cue~c1a por cumplirse .. 1 a pro p ós ito de vez, no he r e cibi d o e st e dison a n te vocablo. En v e z d e d e cir, se podido saber tampoco SI Ja fra se adve rbial a la v ez embo có, pudi e ra hace r dicho se sop ló ; pero n o m o Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. 142 BIBLIOTECA DE SE:RORIT AS. pareció este otro mas eufónico i d e cente, ni era ya mos tenido el tie~po necesa~io para lcerJo, pero necesario cambiarlo. Creo que UU. quedarán bas- por lo poe:o que de el hemos OJ e ado, podemos juz­tante satisfechos con esta esplicacion. gar que, s1 e) proye cto es grandioso i patriótico el E~te amigo, ~ue siempre se ocupa de (o en) estiJo en que e~tá .reda~tado no corresponde a la ~a· cuestwnes banales 1 de poco n1omcnto, me salió con tural e za dcJ escrito, nt la pureza i correccion son la antífona de que iba a consultarme sobre ciertos las cosas que mas brillan en él. punto~ de Jen~uaje, de los a que no es fácil dar satis- ) No entramos, pues, por ahora a juzgar el mérito factor1a soluc1on. Se los pondré a U, dijo, por 6r- de esta publicacion, ni en el fondo, ni en ]a forma den,.aunque no alfabético ni cronolójico (mi amigo i nos detendretnos solamente unos instantes en 1~ ha Sido empleado) sino por aquel en que me vayan \ carta que se halla al fr e nte del cuaderno, dirijida ocurriendo ; i así lo hizo el bribon, sin aguardar al jóven Luis Segundo por su padre el señor Luis respuesta, i sin pasar saliva; porque el tal es de Silvestre, i que le sirve de introduccion, prólogo o aquellos que miéntras escupen le ponen a su jnter- pre facio. locutor la mano en la boca para que no vaya a E~ta carta es una di a tri va acérrima contra la poe-hablar. sía i contra los poetas, o mejor dicho, contra los que t.o. Si debe escribirse infraescrito o infrascrito. hacen versos; i las frase s en que exhala su enco- 2.a Si replantigado i resquitue,-to son palabras no i mala voluntad contra ellos el señor Luis Sil-castellanas. . vestre nos parece que se hermanan mal con el es- 3.a Si el adjetivo bastante puede emplearse como píritu jeneral del proye cto, i con el pensamiento, adverbio en vez de bastantemente. tal vez utópico, como el mismo lo califica, de plan- 4.a Si los hombres banales son hermanos, primos tear en nuestro pais un In tituto en grande escala, o sobrinos o prójimos de los hebetados. en el cual forzosamente habria de figurar, por lo Aquí le interrumpí de grado, o por fuerza, i ménos en segundo término, la Literatura, i en esta miéntras encendía un cigarro, que le brindé~ le dije: con lugar preminente la poesía, o llámese, si se A la primera, que era mayor de veinticinco años, quiere, la métrica, prosodia &. i s;n jenerales, i que en todo este tiempo ha bia vis- 'I'oman1os aquí la palabra poesía en el sentido to que los buenos i castizos escritores dicen infras- que ~e da el s e ñor Silvestre padre, que es la versi­crito i no inft·aescrito, por ser esta una palabra co1n· ficac1on, pues dedicarse a la poesia, como él se es­puesta de dos latinas infra-scripturn, i que siempre presa, es una frase vacía de sentido, supuesto que habia aconsejado a los que no quieran usar de pa- la poesía está en todas partes, como Dios, i tnl ,~ez labras latinas, que digan mas bien-el abajo firrnarlo. es él mismo, que se manifiesta siernpre en todo lo A la segunda, que el replantigado se ha tomado, bello, en todo lo grande. La poesía universal es la quien sabe de donde, una l que no le corresponde creacion : despues se particulariza en cada una de ni es suya, sin duda para estar mas cómodo; i que sus diversas manifestaciones, en la pintura, en la su compañero el resquituerto convirtió el rostro en música, en la escultura, en la astronomía, en la bo· ,-esqui, sin saberse por qué regla de gramática, o de tánica, en ]a mineraloj ía misma ; finahnente en el necesidad, de las que Haman los poetas licencias o v~rso, que es su manifestacion mas beBa, mas pro· libertades; i que es claro que lo ha hecho sin li- p1a, mas grande, mas lucida, es decir, en la pala­cencia. bra hablada o escrita, que es el sublime don del A la tercera, que, aunque es disputable si la pa- Criador al hombre para espresar sus pensamientos; labra bastante sea adjetivo o adverbio, es cierto que porque estos se espresan, es verdad, con el pincel, el uso de los buenos escritores ha establecido, no con las notas, con el cincel, pero jamas con tanta sin razon, que cuando haya de juntarse con un ver- perfecci~n como con la palabra. bo, o sea un participio pasivo, se use del adverbio Así, s1~ndo la poesía, o sean los versos una de terminado en 1nente, i así se diga, bastante grande, l~s galas 1 de las fórtnulas mas bellas de la civiliza­i bastan,temente instruido. c1on en todo el mundo, así en lo antiguo como en A la cuarta, que aunque los banales i los hebeta- lo moderno; siendo tantas, tan grandes, tan respeta­dos no sean hermanos ni primos, sí los juzgo paisa- bies Jas personas de ámbos sexos que han brillado nos o compatriotas, pues uno i otro son franceses, i en este importante ramo de los estudios literarios, i de allá han venido a hacer fortuna en América. que han dejado a la posteridad una grata memoria A esto me opuso mi contl·incante que, no ha bien· i una huella perfumada i luminosa, no parece un do en castellano palabras equivalentes a estas, pues rasgo d.e m?cha cultura hablar con tan~o desden i el baladí, por ejemplo, no corresponde a banal, de- aun an1mo~1dad ~e una clase numerosa 1 acreedora hiera prudentemente seguirse la reo-la de adopcion, a mas cons1derac1on. cotno en tantos otros casos, i dar c~rta de naturale· i O es que cree el señor Luis Silvestre que Mil· zas a est o s dos estranjeros, así como se le ha dado a ton, By~on, Shakespeare, Tasso, Petrarca, Boileau, cretino i cretinismo, i a otras muchas palabras. Lam~rt1ne, l(topstok, ~o~te] L?pe, Garcilaso, Mi_. Respondile que lo consultaria con mis libros i con ra! L1sta, BelJo, Car~, 1 m1l 1 mtl otros que han ad­mis amigos filólogos, ofreciéndole darle la razon m~r~do al ~undo, san remontarnos a los sublimes para otro dia. clas1cos antiguos, son unos zaragates, solo porque CELTA. no estudiaron mecánica i mineralojía 1 Si así se cree, este es en toda tierra civiJizada un esclusivis­mo de mal gusto i de mala lei. Otro tanto podrían SS. EE. de la ''Biblioteca de Sefioritas." decir los poetas de los que se dedican al culti•To de Ha llegado a nuestras manos un cuaderno que las ciencias, i esta seria una cuestion interminable, con el título de'' Proyecto sobre un Instituto na- en que la mejor sentencia i el fallo mas equitativo cional de ciencias i be [las artes," ha dado n luz el es el de que todo estudio es bueno, toda profesion j6ven Luis Segundo de Silvestre, secretario pri- útil, todo esfuerzo para el perfeccionamiento físico, vado del Presidente de la República. Aún no he- moral e intelectual del hombre, laudabl~ ¡ .. i que en • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. 1 BIBLIOTECA DE SENORIT AS. 143 la gran máquina del orbe no hai una sola organi­- zacion que no tenga su mision especial, y·a como rueda principal, ya como rueda accesoria, muelle, tuerca o tornillo. Aunque no hubiera mas que re~petar en esta materia para un granadino que el nombre de Ca­ro, este seria suficiente para hacer can1 biar de tono a los detractores de la poesía. reemos que Caro (para no hablar sino de los mue rtos) Caro conside­rado cotno poeta i no como político o con1o calcults­ta, en la sola i única cualidad de medidor de ver­sos, fué mas útil a su pais, como ejemplar de buen gusto literario i modelo de sen ti rniento i profundi­dad de pen~amiento, que muchos botánicos que no han pasado de ser meros yerbateros, i mineralojis­tas, cuya. ciencia ha consistido, dcspues de largas vijilias, en buscar entierros echando varillas, i si­guiendo lo~ fuegos fatuos que se levantan en los lnu­ladares i cimenterios. Ahora, si lo que el señor Silvestre llama poesía son esas coplas vulgares que se l1acen para cancio­nes i víctorcs, nada decimos; pero supongamos que no serán de ese jénero los versos que l1ace el jóven Luis Segundo el cual,si tiene efectiva mente Ja chis­pa del jénio i cultiva como se debe los estudios poé­ticos, pueda ser que algun dia escriba la historia de su pais en hermosos poemas que inmortalizen su me­moria; i estamos seguros de que, aunque su padre hiciera con él lo que Horacio con su hijo, mas bien querria que al fin fuese un Horacio o un Camoens, que no un proyectista utópico i estéril. No somos poetas, si tal se ha de llamar el que ha­ce o mide versos, pues jamas hemos l1echo uno so­lo: por consiguiente no hacemos 11uestra propia de­fensa, sino que hablamos imparcialmente. Los ene­migos de la poesía, i en jeneral de las bellas artes, como de cosas inútiles e infecundas, confesarán con nosotros que, si es bueno entender de todo, cada cual, sine1nbargo, debe seguir el impulso de su Ins­piracion, i de aquello para que nar,íó organizado ; i ademas, que el hacer versos, i buenos versos, i nlu­chos versos no impide el ser matemático, si se quie­re, mineraloj1sta, agricultor, botánico, i en fin om­nisapiente. CELTA. Don Juan Melendez Valdes. su buen gusto i con la proteccion de un verdadero padre. El !lombre del. jóven Melendez no era ya solo conoc1do en Jas ord las del Tórmes · todos los aman· ' tes de nuestra bella poe sía, todos los hombres cono- ~id,o~ en la repúblic,a de las letras por su verdadero 1 sohdo saber, repet1an los versos i mantenían amis­tosa correspondencia con el tierno cantor de Zur­gu e n, i principalmente el ilustre J ovellanos, majis­trado que era a la sazon ele la audiencia de Sevilla tomó a su cargo fortalecer i dirijir con sus consejo~ a aquel privilejiado jóven que desde sus primeros ensayos se anunciaba ya como el restaurador de la poesía castellana. El premio que justísimamente ]e fu é dispensado · por la academia española al autor de ]a encan tadora · gloga de Batilo, no hizo mas que con&agrar !a opinion que ya hacía tiempo le había aclamado como el primer poeta de su época, i a despecho de las envid.ia~ i sátiras de algunos de sus compañeros, la posteridad ha confirmado aquel juicio. Al año siguiente de haber obtenido Melendez este halagüeño triunfo ( 1781) vino a Madrid, me­reciendo la mas lisonj era acojicla de sus numerosos amigos, i especialmente de Jovellanos, que había sido promovido a una plFJza de alcalde de casa i corte i despues al Consejo de las órdenes. Presen­t ábase a el adornadas las sienes con una corona poética i logrando un triunfo en el primer paso que daba en la carrera. J avellanos, que tanta parte tenía en esta gloria i que vió llenas Jas esperanzas que se había propuesto de su talento, l e recibi ó con la mayor ternura, le hospedó en su casa, le hizo cono­cer a todos sus amigos, i le proporcionó ocasion de coje r nuevos laureles en la magnífica composicion que le escitó a escribir a la gloria de las artes, para ser leida en la solemne junta trienal de fa academia de San Fernando, asunto verdaderamente noble i poético en que habían J ucido ya los aventajados injenios de Luzan, Montiano, Huerta e Iriarte, a todos Jos cuales sobrepujó en aquella ocasion la privilejiada lira de Melendez. En medio de estas sati .. facciones tuvo tambien la de obtener la cátedra de prima d e humanidades de la Universidad de Salamanca a que tenía hecha oposicion, i regresado a aquella ciudad, contrajo matrimonio con la señora doña Andrea de Coca i Figueroa, que fué despues su compañera hasta eJ sepulcro. Don Juan Me!enuez Valdes nació en la villa de Otras muchas composiciones; fruto de las cortas Ribera del Fresno, obispado de Badnjoz, a 11 de horas que le dejaba su cátedra, sostuvieron por en­marzo de 1754, i fué hijo d8 don Juan Antonio tónccs la justa celebridad de nuestro poeta hasta Melendez i de doña María de los Anjeles Diaz que en el año de 1785 acabó de echar el sello a su Cacho, personas virtuosas i bien acon1odadas en r epu tacion lite raria con la pu blicacion .del primer aquel país. A prendió latinidad en su patria, i Ja tomo de sus poesías. La aceptacion que logró desde filosofía en Madrid, en el colejio de Santo Tomás, el n1ornento en que se dió a luz, puede decirse que i pasando despues a Segovia en compañía de un no tenía ejemplo entre nosotros. Cuatro ediciones, hermano suyo, secretario que fué de cámara de una lcjítima, i las tres furtivas se consumieron al aquel obispo, i Juego a Salamanca, concluyó allí instante. Hombres i mujeres, jóvenes j ancianos, la carrera de leyes con el mayor lucimiento hasta doctos e indoctos, todos se arrancaban el libro de las recibir todos Jos grados, incluso el de doctor. rnanos, todos apla udian a porfía. Qnien prefería la La natural inclinacion de Melendez ácia la poe- ~g racia inimitable i la delicadeza de las anacreónti­sía i sus felices ensayos en ella, la estension de sus , cas; quien la sensibilidad i el gusto esquisito de los conocimientos mui superior a su edad, i su ameno romances; aquel, el estilo verdaderamente poético trato i bondadoso carácter, llamaron mui pronto la lleno de imajinacion i calor que anima i ennoblece atencion de todos los sabios que u na feliz casualidad a rnaso. D i l a t óse e l a pl a u so fu era "rielad i n co ntes tab Je; i h a ... ta e n s us últim os d í as de l os co n fi n es del r e ino, i e1np e zó a o ir se tatnb i en "cu a n do, a n c ia no y a i qu e brantado por la mise ria i ~n ~~ s pai ses estranj e ros . La lta] ia fu é la pr i1n er a; :' la de ... g raci a , p a r ecía q u e s u esp í ritu d e bía e star I mie ntras q u e los doctos j es uitas , qu e so ... tenian aJI í e: poco a p to p a ra estos ju egos, se le v e en e l roman· el hono r . i r e putacion de nu e stras l e tras, le escr ibia n ''ce de l Ta úf~rago, e n e l Colo r ín d e F i lis i en la el parab1 e n, las Efeméride s d e R o m a, entr e otros "a n ac r e óntic a A A nj1·i s o, r ec orre r las c u e rdas de la muchos eJojios, señalaba n a q u e l li b ro com o u na r e - " l ir a co n Jn mis n1a d e l ica de z a, fl e xibilidad i gracia concHiac i o n c o n los sa n os i v e r dade ros p r tncipios "que e n s us m ej o r es t iemp os. D ot es i v e ntajas casi d e l bue n g u s to e n la b e lla i am e na lite r a tu ra. D i - ':ig ual es , aunqu e n o co n un éxito tan g rande, pre· fer e nte s itni tacion e s d e alg unos p oernas se h icieron ''se n ta e n l a p oesía d esc ripti v a, e n la e l cjía paté tica, d e spue s en franc es i e n in g l es. En E sp a ñ a la ju- '' i e n la oda s u b lim e , e n q ue h a dejado mue stras de ventud e stud iosa l e habia tom a do ya p o r m ode l o ; ''ta n alta mag n ifi ce ncia. IVl é n os fe liz e n la parte de modo que apénas publi ca d o i c o n ocido, se le ' :fi l os ó fi c a i doc. trinal, sie rnp re o frec e aqu e lla májia tuvo por un libro clásic o i un ej e mplar e sq u üs ito de " d e l e n g u a j e , a q u e l estil o ll e no d e imajinacion, la lengu a , d e g u5to i d e po esia. ' ' ca li d ad pri n c i p al su y a , la q u e ha fijado mas el Convie n e a d ve rtir qu e la é po c a e n qu e lVI e l e n dez ''g usto d e l os csc ri to r e q u e l e han sucedido, ]a que s e hizo p o r s us e studios un luga r t a n p r efe r en te, n o :' pu ede decirse q ue h a fo rm ad o una escue la entre e ra una é poca atrasada en c onocim ien tos i b ue n '' n o "o t ros. D e est a esc u e la d i fundida en Salamanca, gusto , ánte s bien una de Jas m a s señ a ladas e n ' :e n Al ca lá: e n Mad ritl, e n Se v illa i en otros parajes nue stra república lite raria, i qn e est e bl aso n tribu- '< ha s a lid o una p a rte d e Jo s buenos versos que se tado a nues tro jóve n escritor, no se Jo dnban h o m- " h a n e s c rito en es to s últ im os ti e mpos; i si los pro­bre s ine ptos o m edi a nos; e ran l os J o ve ll a n os, los , ''gr esos i r iq u e zas d e l arte no han si do proporciona· C a m p oman es, l os Taviras, l os R oelas, Jos Llag un os, ' 'dos al impu lso qu e l es di ó aque l inj e nio ve rdade­Ju s tre i apoyo un os i otros d e l E s t ado, de l a fi l osofía ' ' rnm en t e g r a n de , esto es c ulpa ente ramente del i de las Je tras. " t ie n1p o, ta n a d v e rso d espue s a la cultura de las •: El influjo lite rario d e l\1 e l e nd e z como poe ta ' ' l e tras , como fa v o rable l1abía sido en la época en " (dic e el s e ñ o r Quintana) ha sido ci e rtam e nte bie n " qu e é l e mpe z ó a fl o rece r." ' 'grande , i ha te nido las m as f e li ces conse cu e ncias. D e s pue s d e pasar e l invie rno e n los ejercicios de "Cuando él empe zó a escri b ir la poesía cas te llana la univers idad d e o.;; u c áted ra, solía ve nir a gozar en "no acabada aún d e res ta blece r d e su d egradacion i el v e r a no de Ja s d e li c ias de la cort e ~ a mostrar a "corrupcion antigua, e staba am e n a zada de otro daño sus amigos sus nu e vos tra baj os, a r ecibir sus con~e­" toda vía aca~o peor. Garc ía d e Ja Hu e rta, e n qui e n j os i a d i ... frutar d e l cariño i aprec io que en todas "podria d ecirse qu e habí a trasmi g rado e l ahna d e p a rte s se l e tributab an. La dulzura de su jenio i de ' ' Góngora con parte d e su t a le nto i co n tod a su t e - s us c os tu1nbre s; un sabor infa ntil que había en su , , na c idad, sus capric h os i su org ulJo, sos t e nia en conve rsacio n i e n s us m odale s, en que c e nte lleaban "aque lla épo c a l os r est o s d e mal g u s to i a ban do no a v eces un a s llamarad as de ent usiasmo i una esten· " del s ig l o XVIL Iri a rte, al contrario, con m é n o s si on de saber, que p o r l o 1nisn1o sorprendían mas, "tale nto poético que Hu e rta , p e ro con infinito mas e n fin, la misma facilidad de su trato, i pue de decir­" gusto i mas sabe r, iba p o ni e ndo en crédito una se qu e su escesiva d o cilidad, Je adquirían amigos i ;~ ~sp e ci e de poesia en que la cultura, la urbanidad con e xion e s; i Je hacían parecer el niño mimado de ' '1 aun Jo escojido d e l o s p e n s ami e ntos no p o día la soc i e dad i d e las musas. "compe nsar la falta d e color, de fu e go i de armonía ¡Dichos o él si hubiera s abido o podido prolongar "en e l e stilo. En vano Moratin el padre (porque aqu e l agradable p e ríodo de su vida ! pero sea que ' :su céle bre hijo aún n o había ernpezado a darse a sus n egocios particulares lo exij iese n, sea que se ·' conoa er) en vano Cadalso i alg un otro luchaban cansase de oír a algun n e cio que no servía mas que ''contra e stos e s travíos, i daban d e cuando en cuan- para hacer coplas, s e a, en fin, que quisiese darse una "~o en sus versos muestras d e una poesia mas pura · consideracion en el mundo que rara vez consiguen ' ' 1 rnas animada; s us esfue rzos no eran sufici e ntes por sí solos los hombres de l e tras en España, Me­' ' o la e mpresa superior a sus tal e ntos. P e no al ins- lendez, a mui luego de haber publicndo su primer "tan te que apare cie ron los escritos de M e lendez, la tomo, etnpezó a s o licitar un d e stino en Ja majistra­'' verdad era poesia caste llana se prese ntó bella con tura. Las musas d e bi e ron estre m e cerse al verle "sus gracias nativas i rica con todas las galas de la tomar esta resolucion, i n1ucho mas al vérsela cum­" imajinacion i d e l injenio. En aque llos admirables plir. Provisto en mayo de 17 89 para una plaza de '~versos, la elegancia no se oponía a su facilidad, la alcalde del crí1nen de la audiencia de Zaragoza, i ''nobleza i cuidado de los pensamientos a su halago tomado posesion de ella en s e tiembre del mismo año, ''i a su interes. Huerta había hecho romances; ~us trabajos poé ticos, sus estudios literarios, toda "'Trigueros i Cadalso anacreónticas; pero ni los aquella amenidad de ocupaciones que ántes le lle­" romances de Huerta ni !as anacreónticas de Tri- naba debió ceder a atenciones mas urjentes, de "guero se leen ya ni aun se mientan entre los hom- mayor trascendencia i responsabilidad. "bres de buen gusto. Cadalso fué sin duda alguna Promovido despues a oidor de la Chancillería de "mui feliz en el último jénero; mas, a cuánta dis· Valladolid en 1791, continuó alternando las g~;aves "tancia no están de su sucesor! El mismo Ana- tareas de su destino con el mas grato cultivo de su "creonte se ensoberbeciera de una composicion tan aficion a las letras, sin que por esto se resintiesen "delicada i tan pura como la bellísima oda Al"im· aquellas de la menor falta en su desempefto, moa­" to; i Tíbulo quisiera que Je perteneciesen los trándose igualmente robusto para la severa carga "romances de Rosana, i de Lo, tolrtU. No bai duda que le imponían, i llegando a ser considerado al 'rque su talento parece especialmente nacido para mismo tiempo eomo eminente poeta i recto e inteli· • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. 145 jente maj istrado. Por e ste ti e mpo, e n 1797, reimpri· mió el ton1o t.o de sus poesias añad i é ndol e otros dos, que m e r e ci e r o n tambi e n el aplau .... o j n e ral. A poco ti e mpo d e spu e s d e pu b li c ada esta edicion fué promovido a la plaza d e fi scnl de la sala de alcalde s de Casa i C o rte , d e cuya plaza tomó pose· sion en 23 d e octubre de aqu e l afio d e 97. Ofrecié­r o nse le en Ja corta durac i o n d e su carg o causas grave s i curiosas, dond e hizo pru e ba de su juicio i d e su tal e nto, e ntre ellas la d e la mu e rt e d e astill o, c uya a c usa c ion fiscal corre e n e l públi c o como un modelo de sab e r i de elocu e n c ia. Esta s puede decir-e fu ,eron las últinJas atisfac c io n e s qu e tuvo e n su carrera, i la suerte le preparaba ya e l cáliz d e aflic­cion que ti e ne si e mpre preve nido a Jos hombres eminentes para cobrarle s con usura los pocos dias que les concede de gloria i d e al g ría. En 179 se vió envue lto 'l e l e ndez en la perse· cucion, su citada contra Jove llanos, Saavedra, Ca­barrús, FloridabJanca, Aranda i otros ilustres espa­ñoles, siendo deste rrado por e ntónces a 1\!Iedina del Can1po i postcrjorrn e nte a Zarnora, h'lsta que en 1802 pudo 'olver a Salamanca, donde se e stableció, entregándose d e lle no a sus estudios 1 it e rar ~s. Con la revolucion de Aranjuez de 18 08 regresó a 1adrid, aunque por su maJ, pues dueños ya los franceses d e la capital de la monarquía, i estableci­do por ello"' un g obie rno provisional, se vió compro­metido l\le l e ndez a ac e ptar una comision para Astu­rias, que est uvo a piqu e de costar l e la vida:ll e gando a tal estretno la snña popular contra la persona del comisionado: que ya estaba dispuesta la banda que había de fu ~ iJarJe, cargadas las armas i él atado a un árbol; ya s e había disputado si se le di spararía de frente o por la espalda como a traidor, i con este motiYo desatado i vuelto a atar de nuevo, ya no faltaba mas que consumar el ... acrjficio, cuando se vió venir de l éjos al cabildo i las comunidades de Oviedo con el Sacramento i la cruz famosa de la Victoria. Salvado este primer peligro i formada causa a peticion del pueblo, fué dado libre de todo cargo, se le puso en libertad, i permitió vol ver a CastiHa. Este terrible suceso, 1a gran reputacion de Me­lendez, las seducc ione s que contra él se intentaron i su maJa estrella en fin, se conjuraron contra sus convicciones patriótica~, i su corazon noble e jnde­pendiente, Jlegando a comprometerle por e ] gobier­no intruso i a hacerle admitir en él una plaza de consejero de estado i presidente de la junta de ins­truccion pública, hasta que espulsados los franceses de nuestro territorio, arrastraron consigo a tantos desgraciados i entre el Jos al i~mortal Melendez,que, ántes ~e entrar en el territorio frances, se hincó de rod11las, besó Ja tierra española i esclamó con voz profética i doliente " Y a no te volveré a pisar.'' El cerdo i el gorrion. FABULA. Un gorrion simplecillo Prendido entre las redes Que ocultó en unas matas Un cazador aleve, En vano pedia au~ilio A cuantos oir pudiesen Los ayes que lanzaba Desesperadamente. - P as ó por fin un pu e rco G ruñe ndo, como s u e l e n L os s u c i os animal e s e l a cer dosa esp e cie ; 1 oyó compadecido u e 1 p ája ro in o c e nte S e lam e nta b a e n tanto Qu e h acia por d s pre nde r se . 1 0 n h oc i co i p e zuñas D e sp e daza r pre te nde Jo s nu d o i los hilos D e la s traidoras r e d e s ; e r o co mo e l n1arrano Tan p oc a maña ti e n e , S eg un Jo han obse rvado aturali stas cél e bres, D ejarl e a otro la empresa Conte mpla mas prudente 1 en un fa ngozo charco S e zampa hasta e l go] lete. Si al inoce nte n1í se ro ocorro dar pre t end e s, Pre te nd e s dar s ocorro Al 1níse ro Inocente. Noviembre de 1855. J . M. M. La Iltontañesa, o LA E S TRELLA. POLAR . ( C onti nuac ion . ) El carpintero, llamado Jorje !vano, no pudo so­bre ponerse al vivo inte res que le hacia esperimcn­tar la relacion fiel de Catarina Alfendey, i le dijo con esa brusca bondad de un viejo marino : "Estais en vues tra casa, i desde hoi qui e ro dar gracias con vos a la estre lJa polar que os ha conducido hasta estas riberas." Diciendo estas palabras, la presenta a su mujer, i a su hija única, de edad de doce años, i de una figura encantadora. ''Ved, añadió con emocion ; mirad, esta es mi hija, mi único tesoro, el encanto de mi vida, i la espe ranza de mi vejez 1 Sed su guia, su amiga ! haced de ella si os es posi­ble una segunda vos misma ; i su madre i yo os deberemos mas que todo lo que hayamos podido hacer por vos.'' La mujer de Jorje i su hija mani­festaron, con la mas tierna acojida, todo el interes que sentian por la estranjera ; i desde este instante ella se vió recibida en esta escelente familia como si hubiera hecho siempre parte de ella. Se pasaron dos años: Catarina vino a ser la ami­ga, la bienhechora de los habitantes de la ciudad. Por sus tiernos cuidados para con los viejos, por sus útiles lecciones a la juventud, i sus socorros a los indijentes, se adquirió una reputacion de mujer de bien, que hacia sentir cada dia a sus huéspedes Ja felicidad de tenerla en su casa. La jóven Batilde, hija del carpintero, hizo progresos rápidos i no tardó aun en hacerse distinguir por las ventajas de u~a educacion bien dirijida. Jorje se creia el mas fehz de los padres, i no cesaba de dar gracias a la digna directora de su hija. La bella montaílesa, por su parte, encontraba la tranquilidad del alma; ocupa­ciones análogas a sus gustos,i una honrosa posicion social ; i comparando entónces los beneficios que babia recibido de ]a Providencia, con Jo que había sufrido por sus rigores, no podia dejar de reconocer que siempre la habia dirijido bien su estrella, i que, Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. • • 146 BIBLIOTECA DE SE:&ORIT AS. a pesar de Jos sacudimientos, de los peligros j de los tamente, pero no tenia esa fecundidad de ideas i tormentos a los cuales su juve ntud había estado es- esa prontitud en la ejecucion que se notaba en Pe· puesta frecuentemente, ella habia Jlegado a obtener dro, quien, con una sola palabra, con una sola mi­la mas dulce i la mas honrada existencia. rada, lo hacia marchar todo a su gusto i ejecutarlo Por este tiempo el Czar de Ja Rusia, despu es de todo con una admirable perfeccion. Bien pronto no la batalla de Poltava i el tratado de Neustad, des· ( se habló en toda la comarca sino del astillero de cansaba sobre sus armas victoriosas i se ocupaba e n ) Jorj e !vano. Este, por su parte, conoció en su jefe civilizar su imperio. Ya San Petersburgo se eleva- de tall e r tan raras cualidades que concibió el pro­ba por sus cuidados sobre Jas orillas del Neva; i yecto de atraerlo · todavía mas, prometiéndole la l\1oscovia alcanzaba el mas alto grado de esplendor. mano de su hija, de su querida BatiJde, que solici­Pedro .! Grande, dueño de lns orillas d e l mar Bál- taban todos los jóvenes de las cercanías. tico, formó el proyecto de fundar una marina que Una tarde, dcspues de terminado el trabajo, ha­pudiera dar al comercio de sus Estados mas esten- bien do quedado solos en las orillas del tnar Báltico~ sion · i relaciones con Jos pueblos marítimos de E u- i conversando sobre la esperanza que tenian de oh­ropa. Promulgó un ukase prometiendo una suma ten e r la recompen~a prometida por el Czar, Jorje, considerable, i una distincion personal, a aquel de apretando una mano de Pedro, le dijo con esa es· los maestros constructores que primero lanzara de presion que sale del corazon : sus astilleros un buque de sesenta cañones. Esta Es a vos a quien yo la deberé! I bien ! esto promesa de un monarca pod e roso vino a ser para será el dote de mi hija única: cuya mano os ofrezco. los rusos la palabra del mismo Dios; escitó la emu- El carpintero no pudo reprirr1ir la viva etnocion Jacion de todos ]os constructores, i Jo1je !vano fué que esperitnentaba, i respondió, que una alianza uno de los que quisieron participar de este glorioso scrnejante haria la felicidad de su vida, pero que concurso. Reunía justamente en su astillero abetos , babia hecho una eleccion mas análoga a su edad .•• de una belleza notable, robles i cedros, que bien 1 Confesó francamente que amaba a Catarina. em~leados d_ebian producir el buque, cuyo mode lo D esde que vivo en vuestra casa, añadió, no ha hfl,bl!l ofrecido el_ Czar en todos los puerto~ de la pasado un solo dia sin que yo haya descubierto en Rus1a. El punto 1m portante era ganar en hJcreza lo montañesa las ultas virtudes necesarias en la ca· a todos los concurrentes, a fin d~ pod e r a1:roja~·. ánt~s rrera que me propongo recorrer. No sé qué me dice 9ue ellos el buque al mar. JorJe, cuya JntehJencia que estoi llan1ado a ocupar altos destinos, i necesito 1gua~aba a su celo, se pu~o en .estado ~e con1enzar una compañera digna de ayudarme a sostenerlos esta I.mporta.nte con~trucc1on; 1 para eJe .... cutarla con por una grande elevacion de alma, una bondad ina celeridad, hizo ven1r de todas las cercan1as los obre- gotable, en una palabra, por esa reunion de todo lo Jos 1na~ renotnbrados: Entre estos se p:esentaron que se hace honrar i amar, i todo eso lo posee mui dos c.arp1nteros que dec1an era_n de M_oscoy1a. ~n1 bos ( bien aquelJa a quien yo he el ejido. p~se~n u~a fue~za. notable~ 1 parecwn ~nunc1.ar en Es la única que puede consolarme de no te­~ st gur, s espresiVas una voluntad ~~e 1 una neros por mi yerno •••• pero ganar su corazon no e_s reza~ toda , pru_eba. ~~ f~ ego que arlOJaban sus es cosa tan fácil i aunque yo la he sorprendido mas mtra.das, 1 los terminas tecntcos d e J arte, de que s~ de una vez con los ojos fijos sobre vos j tratando de :erv1an a cada n~o~ento, en una palabra, ~~a ~ptl- estudiar todos Jos movimientos de vuestra alma, no ud para el trabaJO 1 ese tono de franca. famillaridad : os prometo buen resultado de ·vuestros proyectos. para con los otro~ obreros, ~odo se reunia pa~a g·anar ¿ Seria necesario, ante todo, asegurarnos de sus secre· a los dos co~paneros carpmteros e l afecto 1 la con- ~ tas intenciones ¡ si quereis yo me encarrro de ello. :fianza de JorJe, que los puso a la cabeza de su nu- ' ' ' . , b n 1 eroso taller. Con mucho gusto, le respo~d1o Pedro. con esa Ya estaba construida ]a cala del buque, i los tra- brus:a c?nfianza que .le cara~ter1zaba: dec1dle qu .. e bajos se proseguian con una actividad notable. Los ~ es m 1 pnme~ amor i 1 que, ~ 1 ~o no obtengo su fe, dos obreros moscovitas uno de los cuales se llama- permanecere soltero toda mi v1da. ba Pedro i el otro And~es redoblaban su ceJo i m os- Jorje 1 vano desempeñó su comision cerca de Ca­traban un verdadero sab~r en las proporciones jeo- tarina ~uya viva e~ocion n~tó sin trabaJO. Ella era métricas del na vio, que dentro de pocos meses estaria de m astado fran~a 1 demasiado esl>ans1 va p~ra no en estado de ser echado al mar Báltico. Se adivina confesar que el Jefe del taller hab1a productdo en fácilmente de cuántos minunicntos i cuidados se- su corazon una impresion de la cual no habia po­rian colmados los dos cornpaíie ros por Jo1je i su did~ libertarse, i que, apesar de la resolucion que ia1nilia. Catarina notaba en e1los sobre todo cierta hab1a fonnado de permanecer soltera, despues de Jn dignidad, i esas manife,Jacioncs de noble inti'midad P.é rdida cruel que ~abia_ s~frído .en el ~itio ~e M~­que .no tienen ordinariamente las jentes de su esta- r1enburgo, no pod1_a res1st1r al 1nvenctble Infl ... uJ.O do ; ella los estudió, pues, r.on cuidado. Pedro, que que tomaba cada d1a sobre su corazo.n este hab1l tenia un jesto imperio~o, la voz cspre iva i la mü·a- const.ructor; este hombre que se hacia a la vez te­da llena de fuego, le pareci a que era uno de esos I?er 1 querer de to3os los obreros que.estab.a~ a sus jefes de taller acostumbrados a •nandar sin cesar, i ordenes;, este caracter un poco sal.vaJe qu1za, .pero así, ese usaba fácilmente las brusquedades que se le que pose1a una grandeza de alma 1m ponente, lt so­escapaban i no se fijaba sino en sus cualidades bre todo, una voluntad firme que todo lo sornet1a a morales. ' su poder.-Y o no sé cual será mi destino, añadió, No babia ninguno tan exacto como Pedro en uniéndome a él ; pero mi estrell~, a la cual consul­Jienar sus deberes. Siempre el primero i el últitno to todas las tardes, parece ~n_u!l~larme_q~e aceptan· en el trabajo, ninguna pieza d el buque que se cons- do su mano aseguro la fehc1dnd de m1 v1da. truia era colocada sin que se aseg u ·ara por sí mis- Desde el n1ismo dia, Jorje refirió a Pedro esta mo de que se babia hecho conforme a las reglas confesion, quien, afectando la alegría viva i popular del arte. Andres, su can1aradu, le secundaba perfec- de un simple artesano, corre a arrojarse a los piés • • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. • BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. 147 de Catarina lfendcy, a la cua l repite que no tenia mas recursos que su trabajo. o tan1 poco tengo mas r ecurso, r espondió la montañe a, que la bondad de Jorjc !vano. -Conmigo, prosiguió Pedro, tendreis quizá que Yiajar, soportar fatigas, arrostrar peligros. - .. 1e serán queridos, puesto que los participaré con vos : ol1l tengo fuerza i valor. -En este caso ya estamos comprometidos, bella i esceJente Catarina •••• Acordaos que Pedro es vuestro por toda su vida •••• cualquiera que sea el rango a . que el cielo Jo destine sobre la tierra. -Qué qucreis decir 7 -Que una tnujer tal como vos, no puedo ménos que honrar la mano que se une a la suya. Diciendo estas palabras le pone en el dedo un anillo cubierto de rubíes, que saca de un pequeño saco de cuero oculto sobre su pecho, diciéndole: Este era de mi 1nadre, quien mo recornendó al mo­rir que lo diera a laque fuera digna de mi amor ••• Adios, mi bella novia ! nosotros nos unire mos e n la mañana siguiente al dia en que nuestro buque sea lanzado al mar. I se alejó al n1on1ento: Catarina le sigue con los ojos hasta el puerto, i le p e rcibe mezclándose entre los obreros constructores con el hacha en la mano, i entregándose al trabajo con un ardor que escitaba el celo de todos sus compañeros. El ruido de este himeneo se e parció bien pron­to entre todos los habitantes de las cercanías. Los unos lo aprobaban, los otros sostenian que Catarina n1erecia uno que no fuera un simple carpintero, i que su belleza, su rnérito i su instruccion hubieran podido elevarla mas allá ; pero ella r espond ia a todo esto, que el primer rango sobre la tierra ~ s Ja perfecta felicidad, i que todo se reunía en su novio para asegurarle que seria feliz. Jorje era de su pa· recer, i cada uno veía con vivo regocijo e levarse cada dia el buque cuya construccion tocaba a su , . termino. Catarina, a quien nada se escapaba, había notado que Pedro i Andres, su amigo fiel, tenian en se­creto conversaciones que parecian ocultar algun importante misterio. Tan pronto el primero tomaba con su camarada una actitud itnportante a la cual este parecia someterse; tan pronto el segundo arro­jaba sobre Pedro una mirada de adrniracion, mez­clada de cierto respeto, que hacia creer que· existia entre ellos una distancia que se apresuraban a ha­cer desaparecer tan pronto corno conocían que se l e s observaba. Tan cierto es que la costumbre de man­dar se trasluce hasta en el n1enor Jesto, en la menor palabra ; i que es difícil despojarse del todo de un gran poder. Catarina caia entónces a su pesar en una profunda meditacion ; estas palabras venían a su memoria: "Pensad que Pedro es vuestro por toda su vida •••• cualquiera que sea el rango que el cielo Je destine sobre la tierra •••• '' Será un bo­yardo disfrazado 1 se decia con una turbacion de Ja cual no podia libertarse; su mirada tiene un im­ponente orgullo ; su palabra es brusca, imperiosa; pero su franqueza inspira confianza, i la presion de su mano va derecho al corazon •••• No, no, Ja as­tucia i la falsía no podrán existir bajo tan puras apariencias; yo confiaré mas que nunca en mi es­trella querida que me lo designó por esposo, i se­guiré con una firme resolucion el destino que me aguarda. Una tarde que Catarina volvia, s~gun costumbre, de visitar a los viejos, de socorrer a los indijentes de las cercanías, se le acerca un estranjero cuyo vesti­do moscovita anuncjaba un alto rango, i a quien escoltaban dos escuderos: este Je hace muchas pre­gunta <5obre el buque que se construia en el taJler de Jorje !vano, i acaba por P.reguntar si, entre los nu1nerosos obreros que trabaJaban en casa de este digno hombre, no habia dos de los cuales el uno se llamaba Pedro i el otro Andrcs. Catarina le con­firma esta verdad, i al mornento percibe en la fi­gura del estranjero un movimiento que trata en vano de reprimir. Este rogó a la bella montañesa que fuera a prevenirles que una persona conocida de ellos, estaba encargada de comunicarles un men­saje importante i 1nui urjente. Catarina se apresuró a llenar Ja mision que se le habta confiado, pero por el camino se aumentaba su turbacion, sus sos­pechas redoblaban, i sn corazon latia con violen­cia •••• En fin llegó al taller, donde instruyó a los dos obreros moscovitas de que un estranjero los aguardaba. Pedro no pudo disimular un cierto embarazo; i, dando por pretesto las noticias que aguardaba de su familia, miró a Catarina con un aire satisfecho i confiado, le apretó de nuevo lama­no, i se alejó con Andres fijundo muchas veces los ojos ~obre su bella novia, que se decia a sí mis­ma: "No, esta mirada tan tierna no puede ser la de un seductor." Algunos momentos despues se oyen resonar a lo léjos estos gritos estraños: "Viva eJ Czar de Ru~ia! ~iva el soberano, el héroe que no desdeña mez­clarse con el pueblo!" No se sabe en el astillero lo que significan estos g-ritos ; t odos los trabajos se suspenden; cada uno presta oído; Catarina está en una ajitacion difícil de pintar. Su ardiente imaji­nacion se abandona entónces a mil conjeturas que su razon rechaza; pero que su corazon ambicio­na •••• En fin, viene corriendo i sin aliento un ha­bitante de la ciudad, que anuncia que este Pedro, que hacia tres meses que estaba entregado a los trabajos mas penosos; que este hábil constructor siempre en pié con el hacha en la mano, sometién­dose alegremente a las fatigas, a Jos deberes de un simple carp1ntero; que este Pedro, en una palabra, tan infatigable obrero corno buen camarada ••. •• es el Czar en persona, el emperador de todas las Rusias, el gran vencedor de la Livonia i de la Finlandia, que, queriendo civilizar sus vastos Estados, despue~ de haber recorrido los principales puertos de la Eu­ropa bajo un nornbre oscuro, acompañado del céle­bre Lefort, su ministro i su amigo, babia querido construir con sus manos el primer buque de su im .. perio ••.• ,! · Se concibe la sorpresa de Jorje i de su familia; pero i cómo describir la turbac1on, Ja incertidum· bre, i el tormento secreto de Catarina ~ ''Habria querido seducirme, se decía, bajo la promesa de un himeneo imposible 1 • ••• Oh, sí, jn1posible! Yo, la esposa deJ Czar t Esta no podria ser sino una union secreta; i Catarina, aunque simple monta­ñesa, es demasiado orgullosa para consentir jamas en ello •••• Sinem bargo, estas palabras que ha pro­nunciado con un acento lleno de honor i de verdad: Yo soi vuestro, cualquiera que sea eJ rango que el cielo me destine •••• estas palabras resuenan a pe· sar mio en mi corazon •••• Insensata!. .•• dónde te estra vi a tu loca esperanza 1 • ••• N o, no, tú no pue­des llegar a ese grado de esplendor : desciende, desgraciada, desciende a la oscuridad que fué i será siempre tu patrimonio •••• O mi estrella tutelar f Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia. .. 148 BIBLIOTECA DE SE~ORIT AS. me abandonareis por la prim era vez, i me dejarejs desviar del sendero de Ja virtud 1" Los gritos de viva el Czar r •••• Viva Pedro el Grande f se hacen oir de nuevo; los numerosos obreros del astillero i del puerto vuelan a su en· cuentro, i todo anuncia que él se aproxima. Cata­rina quiere huir, pero las fuerzas Je faltan. Se mez­cla entre las mujeres de la ciudad, apoyada en la jóven Batilde, que trata en vano de cahnar su ajita~io_n •••. En fi_n, Pedro se acerca escoltado por su ministro Lefort 1 por el boyardo enviado por el senado de Mosco vi a, para dar noticia al monarca de las turbulencias que se han suscitado en su ausen­cia. El carpintero, abriendo en tónces su vestido de paño burdo, i descubriendo ]a órden de San Andres que lleva sobre el pecho, se hace conocer por el emperador de Rusia, anuncia a Jorje lvano, apre­tándole la 1nano: que tendrá la recompensa prome­tida al constructor del primer buque lanzado sobre el Báltico, i a cH ya con stru ccion se felicita ria toda u vida de haber cooperado •••• Despues, levantan­do a Catnrina que habia caido a us piés, así como todos los habitantes de la aldea, la llama su novia, Ja designa cotno la mujer mas digna de dividir con él su corona, i la proclama emperatriz de todas las Rusias: título inesperado, pero del cual supo mostrarse digna. Ella fué coronada al principio del año de 1724, en pre~encia de todos los príncipes, de todos los bo­yardos, i entre Jas aclamaciones universales del pue­blo, al cual se la vió frecuentemente designar su es· trella protectora •••• Catarina se hizo retratar como pobre montañesa, yendo a buscar el agua para su madre enfertna, con los piés desnudos i cubierta de harapos 1 i aJ lado de este r ecuerdo histórico del cual se gloriaba, quiso que se colocara su retrato en que estaba pintada con todo el brillo de lama­jestad imperial ; al pié del primer cuadro hizo es­cribir : "Lo que yo era" i al pié del segundo : ~'Lo ()U e yo soi." (Traducido para la BIBLIOTECA por una señorita.) Las flores de pasion . l. Ved los campos, ved los montes 1 los grupos de palmeras 1 Ved los bosques, las praderas De la tierra del amor ! Ved ahí sus ricas vegas I sus mil cañaverales; Sus campiñas tropicales 1 sus flores de pasion. 11. t Por ventura, entre las nieves De otros climas i otro cielo Tantas galas tiene el suelo, Tal belleza, tal primor ~ i Dónde lucen mas brillantes, Dónde brotan mas lozanas Que en las indicas sabanas Nuestras flores de pasion? 111. Son sus pétalos de nácar, Son sus corolas de oro, 1 sus cálices tesoro De süave, puro olor. El terral en blando soplo Las remecc i las halaga, I el sunsun vnela i se embriaga En las .flores de pasion. IV. ¡ A.h J venid, corramos juntas Miéntras dure Ja maiíana, Por la sierra i la sabana Do su tnanto arra ... tra el sol; l en las ce ibas i en los cedros, Que del bosque son señores, Cojeretnos li nuas flores, Lindas flores de pasion. Pensamientos. Sé moderado consigo 1nismo i serás liberal con los demas. Sin un amigo el Inundo no es mas que un de· • s1erto. Si quieres conservar un amigo, hónrale cuando esté presente, elójiale ausente i ayúdale en sus ne· cesidades. El que elojia a su amigo con provecho debe creerse a si propio un malvado, i a su amigo un loco. -- La lisonja corrompe tanto al que la hace como al que la recibe i Ja adulacion no aprovecha mas al p~eblo que a los reye..-. --- Quien miente para dañar a otro es un bribon mal intencionado ; quien miente para salvarse es un culpable cobarde. -- El en1bustero empieza por hacer aparecer la fal· sía como verdad i concluye por hacer aparecer la verdad como falsía. Apégate estrictamente a la verdad ; pero al de­cirla hazlo con buen modo. La verdad es el retra­to; el modo es el cuadro que hace resaltar su mé­rito. Un hombre no tiene mas derechos para decir que para hacer una cosa incivil, ni mas derecho para decir a otro una palabra irrespetuosa que para darle un golpe. El que es verdaderamente fino sabe contradecir con respeto i agradar sin aduJacion, i dista tanto de una insípida complacencia como de una vulgar familiaridad. Procura correjir en tí mismo cuanto te disguste en los demas. Perdo arnos a nosotros mismos los defectos que n~ podemos tolerar en Jos demas es preferir ~r ne· c1os nosotros a que lo sean los de mas. Observa con cuidado la conducta i modales de !os. que se distinguen por su buen porte, i procura 1m1tar las verdaderas perfecciones de la buena so­ciedad en que te encuentres . • Digitalizado por la Biblioteca Luis Ángel Arango del Banco de la República, Colombia.
Fuente: Biblioteca Virtual Banco de la República Formatos de contenido: Prensa

Compartir este contenido

Biblioteca de Señoritas - Año I N. 18

Copia el enlace o compártelo en redes sociales

Selecciona las Colecciones en las que vas a añadir el contenido

Para consultar los contenidos añadidos busca la opción Tus colecciones en el menú principal o en Mi perfil.

Mis colecciones

Cargando colecciones

¿Deseas limpiar los términos de la búsqueda avanzada?

Vas a limpiar los términos que has aplicado hasta el momento para poder rehacer tu búsqueda.

Selecciona las Colecciones en las que vas a añadir el contenido

Para consultar los contenidos añadidos busca la opción Tus colecciones en el menú principal o en Mi perfil.

Mis colecciones

Cargando colecciones